8 de ago. de 2006

Folclore Gaúcho

Livrai-nos destes zorros, Negrinho do Pastoreiro:













































Tipo Desculpa Comparsa Arte
DARCÍSIO PERONDI Deputado PMDB-RS  Improbidade Administrativa
EDIR DE OLIVEIRA Deputado PTB-RS Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
ELISEU PADILHA Deputado PMDB-RS Corrupção Passiva
ÉRICO RIBEIRO Deputado PP-RS Crime Contra a Ordem Tributária e Apropriação Indébita
PAULO JOSÉ GOUVEIA Deputado PL-RS Porte Ilegal de Arma
Paulo Pimenta Deputado PT-RS Compra de Votos, Mensalão

OBS. O homem que se vende sempre recebe mais do que vale!

O OVO DA SERPENTE

A lição de Pontecorvo para não descer a lomba

Em um artigo na Veja, Lya Luft faz um inventário seletivo de indignações. Iguala sem-terras a facínoras, critica política de cotas para “pessoas de cor”, denuncia “frouxidão das instituições” e expressa vontade de “sumir de aspectos da realidade”. E diz não entender “como chegamos à tamanha decadência”. O cineasta Gillo Pontecorvo talvez tenha a resposta.

Marco Aurélio Weissheimer

A escritora Lya Luft dedicou sua coluna na revista Veja, essa semana, para fazer um inventário de suas indignações. Intitulada “Descendo a lomba”, ela coloca no mesmo saco de “temas assustadores”, o caso da morte de um casal de jovens namorados em São Paulo, o da “jovem facínora da classe média paulistana, que com dois cúmplices trucidou os pais, uma “cartilha do MST usada por certas escolas elementares” que estaria “preparando novas gerações de contraventores” e “ilegalidades promovidas pelo governo (federal)”. Ao falar sobre os sem-terra, ela escreveu: “Outro dia foram dar seu apoio a um candidato a presidente. Disseram, entre outras coisas: ‘não queremos a volta da burguesia ao poder’. Gente, estamos em pleno século XXI! Enquanto isso, fazendas produtivas continuam tomadas ou cercadas por bandos ameaçadores, sustentados com nosso dinheiro”, bradou, indignada.

O que significa exatamente essa expressão “gente, estamos em pleno século XXI!”, no contexto citado? Há um sentido óbvio que associa a luta e o discurso dos sem-terra a algo atrasado e anacrônico. O “estar em pleno século XXI” significa estar num estágio da modernidade que não deveria mais conviver com tais anacronismos. No contexto do artigo em questão, afirmar que “fazendas produtivas continuam tomadas ou cercadas por bandos ameaçadores, sustentados com nosso dinheiro” significa dizer que os sem-terra são um bando de malfeitores que devem ser colocados na mesma categoria do “monstro que estuprou muitas vezes, retalhou e matou uma menina de 16 anos” e da “jovem facínora da classe média paulistana” que ajudou a matar os pais. E significa ainda, como a escritora faz explicitamente, associar todos esses fatos ao atual governo federal, à frouxidão das instituições e à “degringolada” geral da nação.

“Pessoas de cor e catiúchas”
A lista de indignações de Lya Luft não pára por aí. Ela manifesta espanto pelo fato de João Pedro Stédile ter sido convidado a dar uma palestra na Escola Superior de Guerra: “Um dos líderes máximos desses grupos – que desvirtuam a verdadeira figura do colono, do trabalhador no campo – recentemente foi convidado a dar (e deu!) uma palestra na Escola Superior de Guerra; não escrevo ‘pasmem’, pois a esta altura nada mais nos assombra”. Critica as cotas para “pessoas de cor” nas universidades: “As cotas para pessoas de cor entrarem em universidades, independentemente de sua capacidade, vão resolver a tragédia da educação brasileira, e o insensato estímulo ao racismo não parece importar”. “Mas consolemo-nos”, acrescenta, irônica: “a também confusa guerra está distante, podemos continuar alegrinhos, sem ‘catiúchas’ caindo em nossa alienada cabeça. Os roncos e estrondos lá fora, de madrugada, são apenas os rachas na minha rua”.

E fala, é claro, dos mensaleiros e dos políticos sanguessugas, que representariam a expressão política de todo esse cenário. “A frouxidão das instituições neste momento, os interesses políticos em época eleitoral e o exemplo da inaceitável absolvição dos mensaleiros não nos permitem grandes ilusões. Para começar, os sanguessugas não serão julgados tão cedo. Podem até continuar candidatos a cargos eletivos: a maioria deles realmente é. Se eleitos, terão imunidade. O que pensar de tudo isso?” – pergunta. Lya Luft diz que não consegue entender “como chegamos a tamanha decadência” e manifesta um desejo de sumir. “Começo a ter vontade de sumir – se não do Brasil, ao menos de aspectos de sua realidade que o insultam e o mancham. Como chegamos a tamanha decadência, não sei explicar. Ninguém me dá uma explicação satisfatória”. O que a escritora não parece perceber é que essa explicação aparece em seu próprio artigo.

“Sumir de aspectos da realidade”
Ela escreve que tem vontade de “sumir de aspectos da realidade que insultam e mancham” o Brasil. Seu artigo indica que já fez essa operação, típica de uma consciência alienada, ultra-conservadora e preconceituosa, que associa lutas sociais (com todas as contradições que elas envolvem) a atos de criminosos e facínoras, que iguala lideranças dessas lutas a criminosos, que se refere à população negra como “pessoas de cor”, e que fala da guerra no Líbano apenas dando graças a Deus pelo fato de que os “katiuchas” – foguetes usados pelo Hezbollah contra Israel – não estão caindo “em nossa alienada cabeça”. O fato de não ter feito menção aos imensamente mais poderosos “katiuchas” de Israel que estão caindo sobre a cabeça de homens, mulheres e crianças no Líbano é mais uma evidência de que ela já “sumiu de aspectos da realidade”. O fato de sua indignação seletiva deixar de lado alguns “aspectos da realidade” é uma explicitação dessa operação.

“Ninguém me dá uma explicação satisfatória” de “como chegamos a tamanha decadência”, escreve ainda. Bem, o fato de usar a expressão “gente, estamos em pleno século XXI” para qualificar certas práticas e discursos como anacrônicas desautoriza essa incompreensão em um duplo e ambíguo sentido. Desautoriza, em primeiro lugar, porque se atingimos um certo “grau evolutivo superior” incompatível com manifestações inferiores de um período anterior, essa superioridade acabará por prevalecer e não há, portanto, motivo para alarme e espanto. Os problemas serão equacionados pois “estamos em pleno século XXI”. E desautoriza, em segundo lugar, num sentido diferente deste, pelo fato de que, se chegamos ao século XXI com todos esses problemas, que causam tanta indignação (seletiva), talvez esse século não seja a expressão exatamente de um ápice da modernidade que seria incompatível com certas manifestações, como o discurso dos sem-terra, por exemplo.

A lição de Pontecorvo
Gillo Pontecorvo, judeu, italiano e cineasta, contou, certa vez, que quando era um jovem tenista na Itália de Mussollini, era proibido discutir política. Um dia, Pontecorvo foi para Paris e lá conheceu Sartre. Entendeu o que era o fascismo e decidiu resistir. Pontecorvo dirigiu um dos primeiros filmes sobre campos de concentração na Segunda Guerra Mundial. Esse filme se chama “Kapo”, um filme que trata da vertente fascista na Alemanha, o nazismo. Após contribuir para a derrota dos fascistas na Itália, Pontecorvo conheceu Saadi Yacef, ex-preso político argelino que lutou pela independência de seu país contra o colonialismo especialmente cruel dos franceses. Pontecorvo produziu e dirigiu uma das maiores obras-primas da história do cinema, A Batalha de Argel. O testemunho da trajetória de Pontecorvo guarda ensinamentos importantes para completar o quadro da realidade que a escritora insiste em subtrair, querendo se proteger.

Que ensinamentos? Não foi o fascismo que nos ensinou nem nos revelou os horrores do holocausto. Não foi o fascismo que nos ensinou sobre os horrores das ditaduras que fazem presos políticos e tratam como criminosos aqueles que se opõem politicamente à ordem estabelecida. Pontecorvo nos ensinou a estender a mão e a dar voz e expressão contra o fascismo. Foi assim que ele entendeu que o fascismo precisa subtrair aspectos da realidade, entre eles a política (ou sobretudo ela), para que judeus estejam em campos de concentração, para que árabes-muçulmanos tenham seus territórios ocupados, para que camponeses não tenham terra para trabalhar e para que nenhum deles tenha o direito nem a dignidade de ter direitos. O jovem e belo tenista italiano resolveu abrir os olhos para o maior número de aspectos da realidade que ele pôde captar, que seu espírito permitiu, que sua generosidade lhe concedeu, que sua consciência o obrigou. Talvez esteja aí um bom caminho para entendermos como se desce a lomba. Para não descer mais.

Marco Aurélio Weissheimer é jornalista da Agência Carta Maior (correio eletrônico: gamarra@hotmail.com)

3 de ago. de 2006

Faixa faz menção a Serrra na entrega das ambulâncias


O Vampiro do PSDB

Essas ambulâncias eram da Planan, a empresa dos sanguessugas? Não se sabe. Mas leiam o que disse Darci Vedoin, em depoimento à PF, em 23.julho.2006: "...QUE o pagamento de comissão a parlamentares já era uma praxe existente anteriormente, no Congresso Nacional; QUE para o exercício de 2000, o deputado Lino Rossi apresentou essas emendas, através das quais foram vendidos no Estado de Mato Grosso mais de 60 unidades móveis de saúde; QUE as unidades, adquiridas com as emendas individuais, foram entregues paulatinamente; QUE as unidades adquiridas com as emendas de bancada, cerca de 50 unidades, foram entregues em um evento preparado especialmente pela cidade de Cuiabá, inclusive com a presença do Ministro da Saúde". O ministro da Saúde era... José Serra.

Serra entrega chave de ambulância


Os filhos do PSDB

Fotos de Serra com sanguessugas

Blog do Fernando Rodrigues, do site UOL.
Circulam no Congresso fotos de José Serra participando de uma cerimônia de entrega de ambulâncias em Mato Grosso, em maio 2001, ao lado de deputados hoje acusados de participarem do esquema dos sanguessugas.

Nas fotos, lá estão eles: Serra e os deputados Lino Rossi (PL-MT), Pedro Henry (PP-MT) e Ricarte de Freitas (PTB-MT). Como se observa, os 3 deputados pertencem aos partidos mais fortemente identificados com o escândalo do mensalão, além do PT. Henry foi citado nos dois casos. Na lista fornecida por Darci Vedoin sobre os sanguessugas à Polícia Federal estão citados Lino, Henry e Freitas.

José Serra, como se sabe, foi ministro da Saúde de março de 98 a fevereiro de 2002. O esquema das vendas superfaturadas de ambulâncias começou em algum momento no início da década. A Folha publica hoje reportagem (só para assinantes) sobre a convocação de Serra para depor à CPI dos Sanguessugas --por requisição do líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS).

As fotos de Serra com os sanguessugas não provam nada. Assim como Lula, Serra também pode argumentar que não sabia de nada, certo?

Palpite do blog: com essa guerrinha entre oposição e situação para convocar ex-ministros a CPI dos Sanguessugas, já completamente rachada, corre o risco de não terminar bem. O PT quer convocar Serra; o PSDB força a barra para trazer o petista Humberto Costa e o peemedebista Saraiva Felipe para o picadeiro.

Mas as fotos valem muito mais do que qualquer falação (a cerimônia foi para marcar a entrega de 41 unidades móveis de saúde a 38 municípios). A elas:

Da esquerda para a direita, Pedro Henry, Lino Rossi, Serra e Ricarte de Freitas (ao microfone)

2 de ago. de 2006

Segurança como e por quê

Um advogado circulou a seguinte informação para os empregados na companhia dele.

1. Da próxima vez você ordenar talão de cheques peça ao banco que coloque somente as iniciais de teu nome (em vez do nome completo) e sobrenome no talão. Se alguém levar seu talão de cheques, eles não saberão como você assina seus cheques, com somente a inicial de seu nome, mas seu banco saberá como você assina seus cheques.

2. Não assine a parte de trás de seus cartões de crédito. Ao invés, escreva " SOLICITAR RG ".

3. Quando você preencher cheques para pagar seu cartão de crédito considerar, não escreva o número de conta completo na " Para que " linha. Ao invés, ponha somente os últimos quatro números. A companhia de cartão de crédito sabe o resto do número da conta, e qualquer um que poderia estar controlando seu cheque através de todos os
canais do processamento do cheque não terá acesso a esta informação.

4. Ponha seu número de telefone de trabalho em seus cheques em vez de seu telefone de casa. Se você tiver uma Caixa Postal de Correio use este em vez de seu endereço residencial. Se você não tiver uma Caixa Postal, use seu endereço de trabalho. Ponha seu telefone celular ao invés do residencial. Nunca tenha seu CPF impresso em seus cheques. (Você pode colocá-lo se for necessário). Mas se estiver impresso, qualquer um pode ver.

5.Tire Xerox do conteúdo de tua carteira. Tire cópia de ambos os lados de todos os documentos, cartão de crédito, etc. Você saberá o que você tinha em sua carteira e todos os números de conta e números de telefone para chamar e cancelar. Mantenha a fotocópia em um lugar seguro. Também leve uma fotocópia de seu passaporte quando for viajar para o estrangeiro. Se sabe de muitas estórias de horror de fraudes com mes,CPF, RG, cartão de créditos, etc... roubados.

Infelizmente, eu, um advogado, tenho conhecimento de primeira mão porque minha
carteira foi roubada no último mês. Dentro de uma semana, os ladrões ordenaram
um caro pacote de telefone celular, aplicaram para um cartão de crédito VISA,
tiveram uma linha de crédito aprovada para comprar um computador, dirigiram com minha carteira, e mais. Mas aqui está um pouco de informação crítica para limitar o dano no caso de isto acontecer a você ou alguém que você conheça.

1. Nós fomos informados que nós deveríamos cancelar nossos cartões de crédito
imediatamente. Mas a chave é ter os números de telefone gratuitos e os números
de cartões à mão, assim você sabe quem chamar. Mantenha estes onde você os possa achar.

2. Abra um Boletim Policial de Ocorrência imediatamente na jurisdição onde seus
cartões de crédito, etc., foram roubados. Isto prova aos credores você tomou ações imediatas, e este é um primeiro passo para uma investigação (se houver uma).

Mas aqui está o que é talvez mais importante que tudo:

3. Chame imediatamente o SEPROC e SERASA (e outros orgãos de crédito se houver) para pedir que seja colocado um alerta de fraude em seu nome e número de CPF.
Eu nunca tinha ouvido falar disto até que fui avisado por um banco que chamou
para confirmar sobre uma aplicação para empréstimo que havia sido feita pela internet em meu nome. O alerta serve para que qualquer empresa que confira seu crédito saiba que sua informação foi roubada, e eles têm que contatar você por telefone antes que o crédito seja aprovado.
Até que eu fosse aconselhado a fazer isto (quase duas semanas depois do roubo), todo o dano já havia sido feito. Há registros de todos os cheques usados para compras pelos ladrões, nenhum de que eu soube depois que eu coloquei o o alerta. Desde então, nenhum dano adicional foi feito, e os ladrões jogaram fora minha carteira. Este fim de semana alguém a devolveu para mim. Esta ação parece ter feito eles desistirem.

Nós passamos para frente muitas piadas pela Internet; nós passamos de quase tudo. Mas se você estiver disposto a passar esta informação, realmente poderia ajudar alguém com quem você se preocupe.

A Morte do Senador

Um senador está andando tranqüilamente quando é atropelado e morre. A alma dele chega ao Paraíso e dá de cara com São Pedro na entrada.
-"Bem-vindo ao Paraíso!"; diz São Pedro.
-"Antes que você entre, há um probleminha. Raramente vemos parlamentares por aqui, sabe, então não sabemos bem o que fazer com você.
-"Não vejo problema, é só me deixar entrar", diz o antigo senador.
-"Eu bem que gostaria, mas tenho ordens superiores. Vamos fazer o seguinte:
-Você passa um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Aí, pode escolher onde quer passar a eternidade.
-"Não precisa, já resolvi. Quero ficar no Paraíso diz o senador.
-"Desculpe, mas temos as nossas regras. "
Assim,São Pedro o acompanha até o elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno.
A porta se abre e ele se vê no meio de um lindo campo de golfe.Ao fundo o clube onde estão todos os seus amigos e outros políticos com os quais havia trabalhado. Todos muito felizes em traje social.
Ele é cumprimentado, abraçado e eles começam a falar sobre os bons tempos em que ficaram ricos às custas do povo.Jogam uma partida descontraída e depois comem lagosta
e caviar. Quem também está presente é o diabo, um cara muito amigável que passa o tempo todo dançando e contando piadas.Eles se divertem tanto que, antes que ele perceba, já é hora de ir embora.
Todos se despedem dele com abraços e acenam enquanto o elevador sobe. Ele sobe, sobe, sobe e porta se abre outra vez. São Pedro está esperando por ele.
Agora é a vez de visitar o Paraíso.
Ele passa 24 horas junto a um grupo de almas contentes que andam de nuvem em nuvem, tocando harpas e cantando.Tudo vai muito bem e, antes que ele perceba, o dia se acaba e São Pedro retorna.
-"E aí ? Você passou um dia no Inferno e um dia no Paraíso.
Agora escolha a sua casa eterna." Ele pensa um minuto e responde:
-"Olha, eu nunca pensei ..O Paraíso é muito bom, mas eu acho que vou ficar melhor no Inferno."
Então São Pedro o leva de volta ao elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno.
A porta abre e ele se vê no meio de um enorme terreno baldio cheio de lixo. Ele vê todos os amigos com as roupas rasgadas e sujas catando o entulho e colocando em sacos pretos.O diabo vai ao seu encontro e passa o braço pelo ombro do senador.
-"Não estou entendendo", - gagueja o senador - "Ontem mesmo eu estive aqui e havia um campo de golfe, um clube, lagosta, caviar, e nós dançamos e nos divertimos o
tempo todo. Agora só vejo esse fim de mundo cheio de lixo e meus amigos arrasados!!!"
O diabo olha pra ele, sorri ironicamente e diz:
"Ontem estávamos em campanha. Agora, já conseguimos o seu voto..."