27 de mar. de 2009

Independência ou Morte!


O jornalista Wladimir Ungaretti, professor da UFRGS, está inacessível na blogosfera a pedido do Fotonaldo da RBS. Está impedido de expressar seu www.pontodevista.jor.br. O tacão da justiça foi acionado por funcionário da RBS desacostumado com outro ponto de vista que não o seu e de seu patrão. A blogosfera faz um mal homérico às grandes corporações e seus subordinados. Inadmissível mas explicável que os funcionários e ex-funcionários da RBS têm alergias à crítica independente. Devem se perguntar, afinal por que outros podem ter independência de opinião e eles (funcionários da RBS) não. O mais lamentável mas compreensível é que Ronaldo Bernardi parece ter-se inspirado em Políbio Braga. Lembro que quando escrevia para o Observatório da Imprensa (http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/iq0105200291.htm) e relatei a pilantragem da RBS num famoso Teledomingo, a RBS me ameaçou com medida judicial em editorial. Fiquei esperando, mas infelizmente só ficaram na ameaça. Preferiram pedir minha cabeça e Alberto Dines se ajoelhou.
Fotonaldo, como diz o ditado, quem puxa aos seus não degenera.

26 de mar. de 2009

Porque não te calas?

Boca de poedeira: ou o ovo da serpente!

NOTA PÚBLICA


A Associação dos Juízes Federais do Brasil – AJUFE, entidade de âmbito nacional da magistratura federal, vem a público manifestar sua veemente discordância em relação à afirmação feita pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, que, ao participar de sabatina promovida pelo jornal “Folha de S. Paulo”, disse que, ao ser decretada, pela segunda vez, a prisão do banqueiro Daniel Dantas, houve uma tentativa de desmoralizar-se o Supremo Tribunal Federal e que (sic) “houve uma reunião de juízes que intimidaram os desembargadores a não conceder habeas corpus”.

Conquanto se reconheça ao ministro o direito de expressar livremente sua opinião, essas afirmações são desrespeitosas aos juízes de primeiro grau de São Paulo, aos desembargadores do Tribunal Regional Federal da Terceira Região e também a um ministro do Supremo Tribunal Federal.

Com efeito, é imperioso lembrar que, ao julgar o habeas corpus impetrado no Supremo Tribunal Federal em favor do banqueiro Daniel Dantas, um dos membros dessa Corte, o ministro Marco Aurélio, negou a ordem, reconhecendo a existência de fundamento para a decretação da prisão. Não se pode dizer que, ao assim decidir, esse ministro, um dos mais antigos da Corte, o tenha feito para desmoralizá-la. Portanto, rejeita-se com veemência essa lamentável afirmação.

No que toca à afirmação de que juízes se reuniram e intimidaram desembargadores a não conceder habeas corpus, a afirmação não só é desrespeitosa, mas também ofensiva. Em primeiro lugar porque atribui a juízes um poder que não possuem, o de intimidar membros de tribunal. Em segundo lugar porque diminui a capacidade de discernimento dos membros do tribunal, que estariam sujeitos a (sic) “intimidação” por parte de juízes.

Não se sabe como o ministro teria tido conhecimento de qualquer reunião, mas sem dúvida alguma está ele novamente sendo veículo de maledicências. Não é esta a hora para tratar do tema da reunião, mas em nenhum momento, repita-se, em nenhum momento, qualquer juiz tentou intimidar qualquer desembargador. É leviano afirmar o contrário.

Se o ministro reconhece, como o fez ao ser sabatinado, que suas manifestações servem de orientação em razão de seu papel político e institucional de presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, deve reconhecer também que suas afirmações devem ser feitas com a máxima responsabilidade.

Brasília, 24 de março de 2009.
Fernando Cesar Baptista de Mattos

Presidente da AJUFE

1 de mar. de 2009

Idade Mental: 10 anos

A marca do atrasoDez anos após o massacre midiático contra o Governo Olívio Dutra, Rosane de Oliveira recebeu autorização para escrever no seu blog:
Foi assim com Olívio Dutra (PT), que mal havia assumido o Palácio Piratini quando enfrentou uma oposição ensandecida e disposta a tirá-lo do cargo. Motivo? Por ter mandado a Ford embora, respondiam.
Como tecnicamente perder um investimento negociado pelo antecessor não é caso para impeachment, os inimigos, liderados pelo advogado Paulo do Couto e Silva, foram à cata de motivos que pudessem ser enquadrados como crime de responsabilidade. Não encontrando, passaram meses fazendo marola com a ameaça. Depois, na CPI da Segurança, que bem poderia ser chamada de CPI do PT, o impeachment voltou a ser invocado pelos adversários de Olívio antes da conclusão dos trabalhos. A CPI pediu indiciamentos a torto e a direito, mas o Ministério Público arquivou tudo.


Infelizmente Rosane ainda não conquistou alforria para publicar estas informações nas páginas de Zero Hora.

A demora e o local para fazer um registro, espécie de mea culpa, traduzem as dificuldades do Grupo RBS em sair da cloaca em que se meteu. Na internet não tem boi, portanto, não peçam aos internautas a mesma passividade bovina de boa parcela de gaúchos que engole a seco todas as mentiras da RBS. A internet não perdoa, registra o presente sem esquecer do passado. Nos blogs, não precisamos de autorização de ninguém para desmascarar essa mídia mascarada e golpista. Não vivemos a cabresto, nem somos patrocinados por mensalinhos...(Quer saber mais sobre isso, então não pergunte ao Políbio Braga!)

A PAZ da RBS é a dos sepulcros
O que chama a atenção no registro da colonista da RBS é o momento em que vem a público dizer o que até o reino mineral já sabia: que a RBS e a parte mais atrasada do empresariado e da política gaúcha sabiam que Olívio estava fazendo um governo verdadeiramente revolucionário. Olívio tocou nos pontos nevrálgicos da segurança pública. Apontou o jogo maçônico tanto da polícia quanto do Tribunal de Justiça. Se Bisol fosse o culpado pelos problemas de violência, com sua saída deveríamos estar vivendo dias melhores. Mas não foi isso que aconteceu. Pior, à violência das ruas somou-e a violência institucionalizada, sob orientação da Governadora Yeda. Ela escolheu o Coronel Mendes, não para prender um réu confesso como César Busatto, mas para bater em pobre. Se não fosse a Polícia Federal alguém acredita que a Secretaria de Segurança Pública do Governo Yeda teria feito alguma denúncia contra os larápios do DETRAN?
A gravação divulgada por Paulo Feijó mostra quem foram e continuam sendo os sanguessugas das instituições públicas como DETRAN, BANRISUL, DAER. Deu nome e sobrenome, endereço e idade, partido e cargo, mas a RBS não mexeu um lápis para ajudar a esclarecer. Pelo contrário, perfilou-se ao lado dos larápios e deles não desgruda.

O que a tropa de chegue da Yeda, na política e na mídia, não se dá conta, é que no Governo Olívio, as denúncias foram construídas num consórcio encabeçado pela RBS e pelo que existe de mais retrógrado no RS. Ressurgiu agora com força o que, na época, registrei como Marcarthismo Gaudério em artigo publicado na Agência Carta Maior.
As denúncias envolvendo os larápios do DETRAN e o modus operandi do Governo Yeda não partiram de nenhum partido político da oposição, muito menos do PT. Aliás, o PT está calado demais para meu gosto. Calado e apanhando de graça. Parece até mulher de delegado.
O que deixa os áulicos e a turma da RBS desnorteados é que a descoberta da maior falcatrua registrada na administração pública do Rio Grande do Sul se deve ao trabalho irretocável da Polícia Federal, e à capacidade profissional e técnica da Juíza Federal de Santa Maria, Dra. Simone Barbisan Fortes, uma jovem especialista em Previdência Social.
Como Yeda & RBS não podem se voltar contra o trabalho da Justiça Federal, voltam-se contra quem quer ver tudo bem esclarecido: os honestos. Querer paz, neste caso, significa jogar lixo para debaixo do tapete, uma especialidade do Grupo RBS e sua base política na Assembléia.
Relações Umbilicais
Não nos esqueçamos que tudo o que Yeda está pondo em prática aprendeu nos corredores da RBS.