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28 de mar. de 2010

Uma idéia em duas imagens

O que há em comum nestas duas imagens? Dois sujeitos barbudos, infiltrados pelo sanguinário Fidel, para implantar o comunismo cruel no seio da sociedade capitalista? Dois profissionais altruístas, acolhidos pela imprensa como salvadores da sociedade ocidental, contra as maldades do PT e de Lula?
O que diria delas os senis Arnaldo Jabor e Jorge Bornhausen, âncoras do Instituto Millenium?
Seriam eles modelo de cidadãos aos que querem exterminar uma sociedade democrática em defesa da ética e dos bons costumes?

Ao que parece, apenas resumem a idéia do que seja investimento em educação pelos governos do PSDB! É um partido que faz jus ao "S", só que dobrado: SS.
Os governos gaúcho e paulista expõem um conceito sui generis de democria. Para que tais democracia e aquela que atendeu seus interesses em Detrimento dos interesses de toda coletividade.
São imagens de dois Soldados da Brigada sob orientação ideológica do PSDB... Agora amplie esta prática, caso Serra venha a ser eleito, para níveis federais! Não é de ruborizar estátua?




Paramilitar do PSDB gaúcho!


Paramilitar do PSDB paulista!
São dois paramilitares, ao melhor estilo Álvaro Uribe, infiltrados nos movimentos sociais pelos dois governadores mais desastrados da história atual.

Não por acaso, foram Yeda Rorato Crusius e José Serra, "pessoas de bem" segundo representantes do Instituto Millenium, que adotaram um prática nazi-fascista para combaterem as manifestações legais de professores.

O uso de paramilitares para desestabilizarem organizações sociais nasceram com o Nazismo e foram adotados pela CIA. Sob o comando desta, foram espalhados em todos os lugares onde a agência americana atua para derrubar governo democráticos com as quais não concorda. A América Latina tem recebido especial atenção dos golpistas pró-Washington.

Ao PIG, que acoberta esta prática, convém lembrar o poema deEduardo Alves da Costa:

No caminho com Maiakóvski

"[...]

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.

Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.


[...]"


Que bem resume outro sucesso, de Martin Niemöller, do nazismo:

"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei. No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar."

Se tudo isso, que é muito, não é tudo, convém não esquecermos d"Os Carrascos Voluntários de Hitler"(de Daniel Jonah Goldhagen), espalhados pelos grandes grupos midiáticos, sob a bandeira do PIG, cuja plataforma de atuação foi delineada no encontro do Instituto Millenium realizado em São Paulo.

Safadeza longa, vita brevis!