11 de abr. de 2006

Carta Aberta de Sérgio Bermudes

MÁRCIO THOMAS BASTOS

Além da observação serena dos acontecimentos recentes, trinta anos de testemunho da sua conduta impecável, na vida pública e na advocacia, fundamentam a minha certeza de que você se conduziu com toda a propriedade, no episódio que envolveu a quebra do sigilo da conta do caseiro Francenildo Santos Costa, na Caixa Econômica Federal. Também aí, predominaram a sensatez, a prudência, a sabedoria que fizeram de você um líder notável da sua classe, que chefiou com dignidade e desassombro; o advogado que granjeou o respeito e a admiração dos seus colegas pelo modo como desempenhou o mandato, em tantas causas espinhosas; o homem público, que nunca recuou dos seus deveres, responsavelmente cumpridos com reflexão e sem o açodamento de outras pessoas que, ao longo dos tempos, levou ao malogro os propósitos mais elevados.
Para ler toda a carta, clique AQUI.

O Estafeta contra os Pobres

"Pobre, quando chega ao poder, pensa que é outra coisa."
Sabedoria perpetratada pelo cientista social e professor, Fernando Henrique Cardoso, no programa de outro metido a besta, Jô Soares.
Já se dizia que pobre gosta de rico, quem gosta de pobre é cientista social. Pois é, ou é mentira, ou o professor Cardoso não nem nunca foi cientista social. Parece estar mais para estafeta do que para qualquer outra coisa.
A assertiva do memorável proxeneta faz lembrar uma velha lição da direita troglodia: Dar a cada um o que é seu, aos ricos a riqueza, aos pobre a pobreza. Fernando Henrique Cardoso quis dizer que o lugar de pobre é na pobreza, que de riqueza entendo ele.

Sigiloso, mas nem tanto

Basta consultar a página do STF: www.stf.gov.br!
INQUÉRITO Nr.2221 (Sigiloso)
ORIGEM:RR RELATOR: MIN. CEZAR PELUSO
REDATOR PARA ACÓRDÃO: -
AUTOR(A/S)(ES): MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
INVEST.(A/S): ROMERO JUCÁ FILHO
ADV.(A/S): ANTÔNIO CARLOS DE ALMEIDA CASTRO E OUTRO(A/S)


Para quem não lembra, Romero Jucá foi Ministro da Previdência do "honesto" governo do PSDB & PFL...
O engrançado nisso tudo, é que a grande imprensa, a imprensa moralista, não publicou nenhum reportagem informando os leitores a respeito das práticas do ex-ministro do professor Cardoso. E depois ficam se perguntando porque, mesmo depois de tanta publicação das malfeitorias do PT, o povo continua votando no Lula.
Para os moralistas de plantão, não dá para entender, mas nem todo mundo é tão burro que não saiba que a mesma imprensa acobertou toda série de crimes praticados nos oito anos da gestão PSDB & PFL.
Lula e o PT são e estão numa merda, mas querer fazer pão com a mistura de bostas do PSDB & PFL já é demais!

6 de abr. de 2006

PSDBistas na Cadeia


Enquanto o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fazia pose de estadista e chamava a ética do PT de corrupta na capa da revista IstoÉ, uma pequena nota no pé da quinta e última página da seção “A Semana” passava facilmente despercebida até mesmo para os leitores mais atentos. Embaixo de três notas necrológicas, o pequeno texto informava: “Condenados a 11 anos de prisão pela 12ª Vara Federal do Distrito Federal o ex-presidente do Banco do Brasil Paulo César Ximenes e seis ex-diretores dessa instituição. Eles foram acusados de gestão temerária devido a irregularidades em empréstimos feitos à construtora Encol entre 1994 e 1995. Na quarta-feira 1”.
Assim como IstoÉ, a grande imprensa não deu muita bola para o caso. Veja, por exemplo, considerou a condenação de toda uma diretoria do maior banco público do país nada importante e não dedicou uma linha a respeito do assunto.
Os sete condenados formavam a diretoria colegiada do Banco do Brasil entre 1995 e 1998, com Ximenes no comando da instituição. Período que coincide com o primeiro mandato de FHC. Eles foram condenados em primeira instância por nove atos que caracterizam crimes de gestão temerária e de desvio de crédito ao emprestar dinheiro para a construtora Encol, que faliu em seguida e prejudicou milhares de mutuários.
Os acusados foram considerados responsáveis, entre outros crimes, por aceitar certificados de dívida emitidos ilegalmente pela construtora e por prorrogar sistematicamente operações vencidas e não pagas.
Veja e leia a matéria completa aqui.

4 de abr. de 2006

Deu no JB

O professor Cardoso e a mídia financiada pela Nossa Caixa, vivem de apontar o dedo sujo para as sujeiras do PT. Mas tucano, que tem muito bico e pouco cérebro, não se encherga. O Jornal do Brasil desta terça, 04/04/06, põe a mão no rabo dos tucanos.

Ministros que caíram durante o governo FH


Eliseu Padilha
Denúncia: 8 de março de 2001. O ex-ministro de Fernando Henrique só caiu em 24 de outubro, mais de sete meses depois. Padilha foi acusado de envolvimento com esquema de remessas de recursos ilegais ao exterior. À época, as investigações assinalavam que o ex-ministro dos Transportes tinha informações sobre o pagamento de dívidas judiciais do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) pelo menos desde 1997.

Élcio Álvares

Denúncia: em 12 outubro de 1999 apareceram indícios de envolvimento com o crime organizado. Élcio deixou o governo em 19 de janeiro de 2000. O ex-ministro da Defesa foi acusado de encobrir traficantes no Espírito Santo.


Mauro Gandra

Denúncia: As transcrições dos grampos teriam sido descobertas por FH em 9 de novembro de 1995 e o ministro da Aeronáutica se demitiu no dia 19 de novembro. O ex-presidente do Incra Francisco Graziano teria ordenado grampo telefônico, que acabou flagrando o então embaixador Júlio César dos Santos ao arquitetar a escolha da empresa que forneceria os equipamentos do projeto Sivam. Na gravação ele cita o nome de Gandra. O embaixador também foi afastado.

Mendonça de Barros

Denúncia: Os grampos teriam sido feitos no dia 28 de julho de 1998, mas a crise só foi deflagrada em 8 de novembro. Mendonça pediu demissão no dia 21, 13 dias depois do início da crise. Durante a privatização da Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e o ex-presidente do BNDES André Lara Resende. Na gravação eles articulavam o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FH entrou na história. À época, especulou-se que o ex-presidente teria autorizado o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão.