29 de jul. de 2009

Duas histórias, uma verdade


Ao lado do caixão da Yeda tem vários brigadianos comandado pelo Coronel Mendes.
Nisso aparece uma velhinha com uma sacola e começa a por dentro do caixão umas cenouras, tomates, alfaces enquanto os brigadianos olham para Ela surpresos.
Enquanto a velha continua a colocar alimentos no caixão, o Cel. Mendes pergunta para ela:
- Senhora, por favor, o que está...fazendo?
A velha, enquanto continua a colocar a comida, responde:
- O que você quer, meu filho, que os coitados dos vermes comam somente merda?

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OS CARIOCAS

* Tom Jobin era carioca
* Vinícius de Morais era carioca
* Chico Buarque é carioca
* Noel Rosa era carioca
* Pixinguinha era carioca
* Lamartine Babo era carioca
* Renato Russo era carioca
* Arnaldo Jabor é carioca
* Cazuza era carioca
* Betinho era carioca
* Zico é carioca
* Romário é carioca
* O maior estádio do mundo é carioca
* O vôlei de praia é invenção carioca
* O futevôlei é invenção carioca
* O futebol de praia é invenção carioca
* A praia mais famosa do Mundo é carioca
* A maior floresta urbana do mundo é carioca
* Os dois maiores símbolos do País (Cristo Redentor e o Pão de Açúcar) são cariocas
* O maior jornal do Brasil é carioca
* A Brahma é carioca
* A Petrobrás é carioca
* O Rio é sol, é sal, é suor, é cerveja, é carioca!

AGORA OS PAULISTAS
* Maluf é paulista
* Hebe Camargo é paulista
* O Juiz Nicolalau é paulista
* Chiquinho Scarpa é paulista
* Gugu é paulista
* O Tietê é paulista
* Baú da Felicidade é coisa de paulista
* A TAM é paulista
* O PCC é paulista
* A pior cerveja do país (Xixicariol) é paulista
* A 2ª pior cerveja do pais (Kaiser) é paulista
* A cidade mais poluída do Brasil é paulista
* A cidade mais engarrafada do Brasil é paulista
* O aeroporto mais perigoso do país é paulista
* Ô "meu" é coisa de paulista
* "um chopps e 2 pastéu" é coisa de paulista
* A TFP é paulista
* Fernando Henrique Cardoso é paulista
* O CANSEI é paulista
* José Serra é paulista
* Tietê, o rio urbano mais poluído do mundo, é paulista
* A música sertaneja é paulista

E finalmente o pior: A YEDA TAMBÉM É PAULISTA!!!!

14 de jul. de 2009

RBS & YEDA - tudo a ver



A atuação do Grupo RBS me lembra o personagem Procustes da mitologia grega, que tinha a medida de sua justiça na cama. As vítimas pequenas esticava até alcançarem o comprimento da cama, as maiores, cortava.
O programa Polêmica desta terça-feira, apresentado pelo funcionário da Rádio Gaúcha, do Grupo RBS, Daniel Scola, propôs o seguinte debate: "Governo do Estado atribui vazamento de escutas da Polícia Federal ao Ministro da Justiça. Quem atacou primeiro? Yeda (ligue para 3299 2601), Tarso (ligue para 3299 2602) ou os dois só estão preocupados com 2010 (ligue para 3299 2603)?"
A certa altura do debate, após a apresentação dos entrevistados nas ruas, o deputado Coffy Rodrigues, do PSDB, sentiu-se extremamente à vontade para elogiar o repórter e concluir: "a nossa Gaúcha". Ele estava se referindo à Rádio Gaúcha, do Grupo RBS, e não à Yeda, que é paulista.
Chamada a fazer a defesa do governo da ex-funcionária, o programa buscou transformar o mar de lama que já afogou mais de duas dezenas de sócios da Yeda, em uma simples disputa política. A pergunta, capciosa como tudo o que a RBS faz, induz aos ouvintes acreditarem que Tarso atacou, sendo que a única dúvida pendente dizia respeito apenas se foi primeiro ou depois de Yeda. É por isso também que Zero Hora prefere botar na capa, ao invés da explicações sobre as denúncias, que Yeda estranha as ações da Polícia Federal. Claro, no tempo do governo do PSDB, a Polícia Federal tinha a missão de arrancar maconha no interior de Pernambuco, e deixar em paz os criminosos do colarinho branco. Na matéria, o título é "Polícia Federal não pode indiciar secretário". Zero Hora se esmera em publicar todas as acusações de Yeda, mas não consegue desenvolver um raciocínio mínimo. Claro, daria tiro no pé e matéria a coruja...
Não estou fazendo a defesa de Tarso Genro, que para mim não passa de um político medíocre com um extraordinário, mas o exército midiático escalado para fazer a defesa de Yeda esqueceu-se que a própria RBS divulgou informações exclusivas. Foi Tarso quem vazou para a RBS? Façam-me o favor! Os denunciantes seriam ligados a Tarso? Ora, basta olhar os nomes: a mulher do Marcelo Cavalcanti, cuja morte ainda não foi esclarecida, o vice-governador, do DEM, Paulo Feijó, Adão Paiani, ex-ouvidor nomeado pelo próprio governo.
Mas há ainda algo mais revelador: as investigações da Polícia Federal são acompanhadas pelo Ministério Público Federal, e eventuais grampos são autorizados pela Justiça Federal. Significa dizer que, para Yeda e asseclas, não só a Polícia Federal, mas também o MPF e a Justiça Federal estão em complô contra a coitadinha da ex-funcionária da RBS.
Diante de toda esta sem-vergonhice a pergunta que não quer calar é a seguinte: "- Tudo o que Yeda pôs em prática no Piratini aprendeu na RBS?" E/ou seria fruto de sua convivência partidária no PSDB?
Falta ao governo da ex-funcionária da RBS explicar a exoneração dos seguintes personagens:
- Aod Cunha (Fazenda)
- Ariosto Culau (Planejamento e Gestão)
- Carlos Otaviano Brenner de Moraes (Meio Ambiente/Transparência)
- Cézar Busatto (Casa Civil)
- Coffy Rodrigues (Obras)
- Coronel Dalmo Itaboraí dos Santos (Casa Militar)
- Delson Martini (Secretaria-geral)
- Coronel Edson Alves (Casa Militar)
- Coronel Joel Prates Pedroso (Casa Militar)
- Enio Bacci (Segurança Pública)
- Fernando Záchia (Casa Civil/Desenvolvimento e Assuntos Internacionais)
- José Francisco Mallmann (Segurança Pública)
- Luis Augusto Lara (Turismo)
- Marcelo Cavalcante (Brasília)
- Maria Leonor Carpes (Administração)
- Mercedes Rodrigues (Secretaria-geral/Transparência)
- Nelson Proença (Desenvolvimento e Assuntos Internacionais)
- Paulo Azeredo (Obras)
- Paulo Fona (Comunicação e porta-voz)
- Paulo Maciel (Ciência e Tecnologia)
- Pedro Westphalen (Ciência e Tecnologia)
- Vera Callegaro (Meio Ambiente)

A RBS, como Procustes, aplica para Yeda o mesmo conceito de honestidade com que atua. Em outras palavras, Yeda é tão honesta no trata do coisa pública quanto a RBS com respeito à veracidade das informações.

13 de jul. de 2009

Zé Agá & Yeda

Zé Agá de mal com os fatos

A máquina de moer adversários acionada pelo Piratini, leia-se, ouça-se, veja-se RBS, falhou ao juntar ticos e tecos. Em ato falho revelador, o braço impresso do Grupo RBS, polinizado pela abelhinha Rosane de Oliveira, saiu do Caso Lair, Caso Isso e Caso Aquilo, e enredou com a "Reação no Piratini". E, arrepiada, manchetou: "Governo vê Tarso por trás".
A matéria recebeu o título que o Piratini determinou, na Zé Agá apenas copiaram e colaram. E o gancho foi ainda mais sintomático. Num ato falho clamoroso, entregou de bandeja o baby japonês: "estratégia de disseminar ataques". Na mesma altura da página 6, mas do outro lado da foto da ex-governadora há mais tempo em exercício, a confissão do Secretário Marco Alba: "Quem tem a consciência tranquila, sempre se sente confortável". Ué, pensei, disseminar ataques não casa bem com consciência tranquila... Não é que conseguem tomar de assalto até a semântica!?
Lá no alto da página 6 está o nome a Editora Executiva do Ctrl + C e Ctrl + V da Zé Agá. Rosane de Oliveira, a abelhinha que poliniza os frutos da ex-colega pelas página de Zé Agá, realça o conteúdo da estratégia e também já sente Tarso por trás. Tenta executar um simulacro da filosofia ricuperiana: mostrar o que é bom e esconder o que é ruim.
O que a "colonista" não consegue ver, qualquer morador de rua que usa Zé Agá como papel higiênico vê: por acaso as denúncias que Zé Agá publicou foram vazadas por Tarso? Lair Ferst agora se chama Tarso? Adão Paiani seria outro dublê de Tarso? As gravações do Cesar Busatto feitas pelo vice Paulo Feijó foram vazadas por Tarso?
Quem forneceu à Zé Agá (06/07/2009) a sinopse do programa de governo concebido pelo novo jeito de governar, intitulada "Delação Premiada", que poderá render ao escritor Lair Ferst um Prêmio Nobel? Teria sido Tarso Genro? Para narrar a promiscuidade no atual governo do Estado Lair teria de escrever um Decamerão... por semana, tamanha é a entrada e saída de personagem rocambolescos. Ou já esqueceram Antônio Britto saindo de fininho pelos fundos do Palácio quando da criação do Gabinete de Transação, digo, Transição?!
A burrice só não é maior por falta de espaço! Embora talvez seja um pouco menor da burrice dos eleitores dessa gentalha. Como alguém ainda ousa defendê-los? Só com muita cara de pau e alguns caraminguá$!!
Os ex-profe$$ores Éfe Agá e Yeda talvez pudessem ensinar português ao Lula, mas este lhes poderia ensinar ética. Por exemplo, Lula poderia ensinar como ser um estadista respeitável sem precisar tirar o sapatos para entrar nos EUA.
Se Lula é o cara, FHC é a bunda de onde saiu Yeda...

7 de jul. de 2009

A Construção de um Álibi

Em breve num presídio bem perto de você!

O Grupo RBS planejou a construção de uma verdade que lhe interessa. Vai divulgado, a reboque dos acontecimentos, pequenos dados dissociados dos autores. Disseca o cadáver mas não conta a causa mortis. Há fatos, sem sujeitos. O primeiro vilão foi o DETRAN. Para o grupo RBS a pessoa jurídica DETRAN havia cometido irregularidade, pois em nenhum momento apareciam os autores, ou os condutores da autarquia quando da ocorrência dos fatos. Ao mesmo tempo, seus colonistas e comentarias nos mais variados veículos do grupo RBS mostravam uma harmonia de canto gregoriano. A ladainha uníssona vociferava contra o estado de coisas do denuncismo, dando voz aos que coadunavam a esta tese, e silenciando ou tentando desconstruir o que se ousavam pedir esclarecimentos. Vianey Carlet, Pedro Ernesto Denardin, Kenny Braga (para citar apenas alguns donos da verdade política no âmbito desportivo) defendiam e continuam defendendo Yeda usando do expediente de atacar qualquer um que não seja do PMDB, PSDB, PP ou DEM. A manobra é tão canhestra que, também uniformemente, estão buscando associar Sarney a Lula. Freud não explicaria, ficaria chocado... Em compensação, Totó Riina e Tomaso Buscetta dariam risadas...
Aquilo que costumeiramente os veículos do grupo RBS fazem, e praticam muito bem há muito tempo, que é incluir todos os membros de determinada agremiação, ou governo, não vem acontecendo quando o assunto é corrupção no governo de seus ex-funcionários. Quando havia denúncias no Governo Olívio Dutra, todo o governo e também todos os petistas eram responsabilidzados, hostilizados. O mesmo no âmbito Federal. As denúncias de corrupção no Governo Lula são atribuídas a Lula e todos os petistas, mesmo quando cometidas por aliados de outros partidos. O caso do Senado é emblemático. Todas as acusações contra Renan Calheiros e contra José Sarney são feitas envolvendo o nome do Presidente e do seu partido, embora os dois pertençam ao PMDB. A orquestração é tão flagrante que fatos relacionados a gestores anteriores do Senado são atribuídos aos dois, Renan e Sarney. Por que eles não fazem o mesmo com os crimes praticados contra a administração pública aqui no RS? Por que não dão a dimensão partidária para as denúncias envolvendo Eliseu Padilha, César Busatto, Yeda Crusius, Francisco Fraga, José Otávio Germano e tutti quanti? Aliás, se dependêssemos dos veículos e comentarias do Grupo RBS, sequer saberíamos os partidos dessa gente. O envolvimento destes personagens são pessoais, mas os envolvimentos de pessoas de partidos com os quais a RBS têm alergia são partidários. Tome-se o exemplo do MST!
A manchete do jornal Zero Hora de hoje, 07/07/2009, é emblemática. "As denúncias de Lair: Yeda " - São fatos sem comprovação". Na redação da RBS não há só uma reforma ortográfica, mas também uma alteração semântica. Desde quando fatos precisam ser comprovados? Quando se trata de seus ex-funcionários, os "fatos" precisam ser comprovados. A parcialidade do Grupo RBS fica por demais evidente quando se verifica que todas as denúncias partiram de pessoas vinculadas à Governadora, seja por afinidade partidária, seja afinidade ideológica. Mas a oposição acaba parecendo culpada pelos "fatos". O vice-governador gravou e mostrou o modus operandi. Uma infinidade de Secretários saíram atirando. Todos personagem que privavam da intimidade de Yeda Crusius. Não foram tresloucados oposicionistas, ou agentes do MST, mas o PC Farias do PSDB, Lair Ferst, o Vice-Governador, Paulo Feijó (do DEM) e Adão Paiani (ex-ouvidor sem partido) que mostraram os "fatos". Tudo gravado e documentado.
A linha de defesa de Yeda Cruius no âmbito da RBS vem delineada pela editora de política, Rosane de Oliveira, quando diz que "Falta o Principal": "Falta a ele (Lair Ferst) credibilidade para ser o detonador da CPI." Deve faltar credibilidade a Lair Ferst porque ele é do PSDB, se fosse do PT não haveria dúvida...
Não que me surpreenda. Acompanho a RBS há muito tempo para me sentir chocado com o sua atuação político-partidária atual. O despudor parece mais uma aposta empresarial de gangsters. Se alguém quiser compreender a linha de atuação da RBS, nos mais diversos ramos empresariais que se aventurou, basta conhecer a história da Máfia. O canal MGM da SKY e NET mostrou recentemente um seriado em doze capítulos intitulado Corleone (em italiano, Capo dei Capi), baseado na vida de Totó Riina. Quem teve o privilégio de ver vai entender o asilo concedido pelo Grupo RBS aos ex-agentes do governo do professor Cardoso, do PSDB: Pedro Parente e Armínio Fraga. As refregas bissextas com o Correio do Povo servem de pista, de ponto de partida para esclarecer o perfil empresarial da RBS.
Quando tudo acabar, a RBS ainda poderá dizer que mostrou tudo a seu tempo. É o álibi.