8 de ago. de 2007

Em novo endereço

Meus caros amigos,
desde as eleições de 2000 que venho dando meus pitacos na WEB. Na primeira oportunidade, criei uma página para discutir os rumos das eleições em Porto Alegre. Era no HPG (www.poa200.hpg.com.br), depois no mesmo provedor gratuito, crei o www.crestani.hpg.com.br, www.paidea.hpg.com.br e, em consórcio com amigos, o www.zerofora.hpg.com.br (este até hoje funcionando e bem, sob o comando do Cássio da Cláudia). Antes do Zero Fora, tinha o domínio www.fichacorrida.net, que, por descuido de meu antigo provedor, perdi-o para uma empresa mexicana.
Tudo isso para dizer que consegui reaver o domínio www.fichacorrida.net, onde continuarei, de forma bissexta, dando meus pitacos.
Aceito contribuição, comentários, desde que seja de esquerda. A direita já tem espaço de sobra na RBS.

10 de jul. de 2007

Mel


O Belo


Pergunte a um sapo o que é o belo e receberás como resposta, segundo Voltaire, que belo são aqueles dois olhos enormes e redondos encaixados na cabeça minúscula, a boca larga e chata, o ventre amarelo, o dorso pardo. Para os gregos, o belo estava associado às boas ações, à virtude. No espaço e no tempo, o conceito de belo muda.


Hesíodo narra que as Musas cantaram no casamento de Cadmo e Harmonia os seguintes versos: "Quem é belo é caro, quem não é belo não é caro". Cuidado! O caro das musas significa querido, amado. Nestes tempos de grife, o caro também pode ser belo, na medida da exclusividade. Conta bancária recheada ou presença constante na mídia tornam qualquer um belo...

Mas, para mim, o belo é minha querida, amada, desejada, MEL.

É minha MELhor obra.


O Nome


Ao meu primeiro cão, um labrador, dei o nome de Argos. Os seguintes foram Ulisses e Penélope, também labradores. Aspásia, Lesbos, Helena, Themis, Hera, Géia, Afrodite, Atena são nomes gregos femininos disponíveis no mercado, mas não o adequado para minha filha. Se nos antigos nada me parecia apropriado, encontrei nos tempos modernos uma boa/bela referência quando lia "O Caso Elgin, de Theodore Vrettos": MELina Mercuri, ou Maria Amalia Mersuris(1925-1994). Nesta grega moderna havia espírito cívico, identidade cultural, disposição de luta, e grandeza de caráter e doçura na voz. A grande atriz que viveu exilada e virou Ministra da Cultura do primeiro governo socialista grego após a ditadura dos coronéis e ousou cobrar o retorno dos bens culturais gregos que haviam sido roubados ao longo dos tempos, desde os romanos, e pela Inglaterra, particularmente os frisos do Partenon. MELina, inteira é grega. MEL é MELhor parte dessa herança.


O Ridículo


Apesar dos avanços da ciência moderna, os filhos ainda não são clonados. São frutos de uma união, por isso também a escolha do nome não é solitária. Uma sugestão com tributo à cultura clássica grega, mas que, para vingar, não podia denunciar sua origem. Entre as preocupações com o início e o fim da chamada e o tributo a uma herança cultural, há também a preocupação de não expor a "vítima" ao ridículo.

O Cartório de Registro Civil da Rua Dr. Armando Barbedo, 480/501, na Tristeza, se encarregou de criar o primeiro dilema (di = dois; lema = premissa), conforme segue:

- Boa tarde! Gostaria de registrar o nascimento de minha filha.

- Preciso da informação do nascimento e dos documentos do pai e da mãe.

Entreguei os documentos solicitados mais o informativo do Hospital Moinhos de Vento.

- Menino ou menina?

- Menina.

- Nome?

- MEL Scop Crestani.

- MEL não pode ser.

- Por quê?

- Por que expõe a pessoa ao ridículo.

- Existe alguma lei, regulamento ou algo parecido dizendo que quem ostenta o nome de MEL ao ridículo?

- Só um minuto, vou falar com o Oficial.

- Olha, não é possível, não.

- Posso então botar o nome de Dulce?

- Sim.

- Maria?

- Sim.

- Miele?

- Sim.

- Veja só, Dulce é doce em italiano. Maria vai com as outras e Miele é mel em italiano.

- Mas já existem pessoas com esses nomes, mel é só produto das abelhas.

- Não são só as abelhas que produzem mel. Eu também. Sou um zangão e minha esposa é uma rainha. Não é o nome mas o comportamento, como o de vocês, que expõe a pessoa ao ridículo. Minha filha terá o nome de MEL quer vocês queiram ou não.

Saí furioso. No Cartório da Av. Venâncio Aires, 243, na Cidade Baixa, ninguém representou papel ridículo...

2 de abr. de 2007

Liberdade de Imprensa aos cães, Já!


Neste domingo, primeiro de abril, ZH se superou, atualizando a frase do Barão de Itararé, "de onde menos se espera, de lá mesmo é que não sai nada". Em cinco páginas força uma assepsia nunca antes vista no recorte da realidade. A sangue frio, os bandidos emplumados, cabresteados pelo coronelismo eletrônico, apresentam 24 de Violência no RS. Não há opinião, apenas fatos. E os fatos falam por si sós. Nenhum editorial acompanha a reportagem de capa. Também nenhum colunista se imiscuiu na seara da tergiversação.

Não foram ouvidos especialistas em segurança, como Vieira da Cunha, muito menos Jair Krischke, que sempre tinha alguma revelação apocalíptica a respeito da segurança no Governo Olívio.

Tenho a impressão que os fatos narrados pela ZH ocorreram no Rio de Janeiro. Apenas teriam sido alterados os nomes das personagens, os locais dos fatos e excluídas as autoridades responsáveis pela Segurança.

Como é mesmo o nome do Secretário de Segurança atual?

Quando se trata deste assunto, o Rio Grande dispõe de governador?

Que partido governa o Estado no momento?

Este recorte no vácuo interessa à quem? À RBS, pois deveria assumir suas responsabilidades em termos de Segurança, ela que entende tudo. Senti falta também da opinião abalizada do Vieira da Cunha, o mais esperto da classe. Talvez não tenha se produzido no RS um consórcio tão bem ajoujado como aquele da RBS & Vieirinha no Governo Olívio.

Que saudade dos tempos em que tinham a solução para todos os problemas de segurança ao mesmo tempo a facilidade com que conseguiam apontar os verdadeiros culpados.

Por onde anda Vieira da Cunha que nem a RBS consegue localizá-lo?

Que saudades de sua sabedoria e isenção?

Que ninguém se assuste se no próximo domingo tenhamos mais cinco páginas de fatos ocorridos em 24 horas em Porto Alegre. Os lixos acumulados, os buracos que crescem geometricamente, os alagamentos, marquises caindo, a fúria arrecadatória dos azulzinhos... Não será ouvido o Secretário Municipal de Obras muito menos o Prefeito. Aliás, Porto Alegre tem prefeito? Se tem, trabalha? Se trabalha, onde? Quais foram as medidas necessárias ao bem estar dos porto-alegrenses?

A liberdade está ameaçada aqui no Sul! Vou soltar o Perdigueiro Puggina para vistoriar quem anda manietando a liberdade da RBS informar. Por que currais se esconde este democrata?

Nunca me senti tão agredido, em todos os sentidos, do que desta feita. Vivendo nesta cidade desde 1984, tendo já merecido um editorial da ZH, nunca havia sentido uma sensação de insegurança tão grande como agora. É mais uma desfaçatez perpetrada pela RBS. E olha que ela tem um curriculum avantajado.

Depois dessa, até os cães lá de casa estão proibidos de ler ZH! Covil de boçais!


À propósito de Danusa Leão

Li "Quase Tudo" por ela ser irmã da Nara. No final do livro ela confessa que deu o que todo mundo, menos o carrapato, tem. Direito dela, afinal cada um dá de si o que tem de melhor, não é mesmo?!

28 de mar. de 2007

Os 300 picaretas da Abril


Ao Editor de "Grandes Guerras" (Edição 16 - março 2007)

Na onda do filme 300, que no Brasil recebeu o título de "Os 300 de Esparta", algumas revistas de história, com minúscula mesmo (ou deveriam ser chamadas de Estória), exploraram o assunto nas edições de março. O filme deve estrear ainda este mês.

O assunto é interessante, tanto os aspectos históricos como seu reflexo na atualidade, como por exemplo o heroísmo épico, mas também para quem tem no período clássico grego um interesse maior e constante. Estive na Grécia mais de uma vez, leio e releio obras que sobreviveram ao tempo, como os estudiosos atuais, principalmente franceses (Jean-Pierre Vernant, Pierre Vidal-Naquet, Claude Mossé, Jacqueline de Romilly). Há, especificamente sobre a batalha das Termópilas, um bom romance, "Portões de Fogo", de Steven Pressfield, que bebe até se afogar na fonte original, Heródoto, pai da "História".

Mas, se "a guerra é a continuação da política por outros meios", como disse Carl von Clausewitz (Da Guerra), então a revista Grandes Guerras, da famiglia Civita, é busca da perfeita empulhação pelas palavras. Até o americanos sabem, que ‘quando há guerra a maior vítima é a verdade’ (senador americano Hiram Johnson, em 1917). Como se trata de uma "guerra civilizatória" comandada pelo serial killer americano, Bush Jr, a verdade é sim a principal, para ele e para seus comparsas espalhados pelo mundo, a começar pela imprensa tupiniquim. E, tal qual fizeram com a guerra do Vietnã, os americanos tratam de ganhar no imaginário a guerra perdida no campo de batalha. Como nos anos 40, quando Hollywoood se perfila ao lado do atual governo na contra-propaganda, difundindo idéias para ganhar corações e mentes contra aqueles que não se ajoelham ao império. Digamos que Hitler merecia, mas para isso nem havia necessidade de mentir. Saddam Hussein provavelmente foi quase tudo o que diz, mas e daí. E Pinochet? Deste ainda não se disse tudo mas o que se sabe é suficiente, senão para enforcá-lo pelo menos para castrá-lo como se fosse um porco. No entanto, sempre gozou da cumplicidade americana.

Segundo o escritor australiano, Tony Perrottet (Férias Pagãs), a origem da palavra editor tem a ver com os "esportes" praticados no Coliseu. Assim era chamado o diretor das escolas de gladiadores. Mais precisamente, era quem decidia se um lutador ferido seria mais benéfico vivo ou morto. Em lugar privilegiado da arena, fazia o sinal fatídico com o polegar: para cima significa que poderia ainda render algum dinheiro, portanto, valeria a pena gastar na cura dos ferimentos. Polegar para baixo indicava o fim dos rendimentos, mas também o fim dos gastos com aquela "mercadoria", era bananeira que já havia dado cacho. O poder de vida e morte era demasiado popular para ficar nas mãos de subalterno, então os imperadores avocaram o direito de usar o próprio polegar em seu benefício político.

É dentro deste contexto que deve ser lido o "Manual do Soldado; sobrevivendo no Iraque". Pelo título parece aqueles guias de turismo para mochileiros, que, numa livre adaptação, poderia ser traduzido por "como sobreviver no Iraque matando quem aparecer pela frente". Não fosse instrução para um campo de batalha, a orientação para "estar sempre alerta sobre o que se passa nas imediações" não passaria desses livros de auto-ajuda de aeroporto.

Em território alheio, ambos, editor da revista e o comandante dos gladiadores, comungam da idéia de que pode haver não só prazer, desde os tempos do Coliseu, em eliminar, mas também lucro com a eliminação do "suspeito". Gostaria de ler um manual escrito por algum iraquiano: Manual do invadido: como se defender de um ataque covarde. Aliás, a revista Época também entrou no ramo, copydeskando os americanos, ao querer dar sentido a uma expressão fascista: islamo-nazismo. Convenhamos, quem usa uma expressão destas não merece o mínimo respeito e deveria responder judicialmente, até para aprender o real significado das palavras, por tamanha imbecilidade.

Ainda dentro do assunto bélico, lembro de uma passagem de Sun Tzu, o filósofo chinês da guerra. Para demonstrar ao chefe como se deve portar um verdadeiro comandante, reuniu as concubinas do rei e mandou-as perfilar e, em seguida, marchar. As que levaram na brincadeira foram decapitadas, na frente do Imperador, com o argumento de que insubordinação é uma das piores infrações num exército. Quando vejo tantos jornalistas perfilados, cantando o mesmo canto gregoriano dos coronéis eletrônicos, cresce minha convicção na belicosidade dos chefes. Entendo também que, como as concubinas, quem não marchar pela linha do patrão terá a cabeça cortada. Mas, assim como havia os "carrascos voluntários de Hitler, também há os carrascos voluntários do patrão. Querem ver como funciona uma mente macabra: "A lista de supostos leitores célebres é extensa(de Sun Tzu). Vai de Napoleão Bonaparte a Luís Felipe Scolari. Dizem que Hitler o leu. Lula e Mao Tse-Tung, também." Lula entrou nessa como Pilatos no Credo. Quem dera Lula tivesse lido, teria sido mais incisivo na democratização dos meios de comunicação, tratando como algo estratégico para o exercício da liberdade. Também saberia lidar melhor com editores boçais. Como não é assinada, a matéria é um tributo aos "editores" do Coliseu. De onde vem este ódio à verdade na casa dos Civitas?

Na seqüência, o articulista Reinaldo José Lopes, ao tratar das conquistas de Ciro no lado grego, doura a pílula: "Seu domínio trouxe estabilidade, lei e ordem, assim como a possibilidade de tranquilamente fazer comércio, com as vastas regiões do império a leste." Afinal, que importâncias tinham as liberdades da democracia diante da lei e da ordem que propicia o comércio? Alguma diferença com a atual prepotência americana no Iraque? O resenhador provavelmente não leu "Os Persas", do teatrólogo grego Ésquilo, em que a rainha Atossa, incrédula, quer saber de onde vinha o poder que derrotava o poderoso exército persa:

"Atossa - E que rei e senhor lhes serve de cabeça

e comandante de toso os combatentes?

Corifeu - Eles não são escravos de ninguém, nem súditos."

Como não traçar um paralelo entre o poderoso Império Persa sendo derrotado, primeiro nas Termópilas e depois em Salamina, com as derrotas americana primeiro no Vietnã e agora no Iraque. As simetrias quanto às superioridades numéricas dos exércitos não entra em pauta. Os deuses não perdoam a arrogância, a desmedida, dos que pensam e agem como se deuses fossem. Os trezentos de Esparta e seu rei Leônidas ainda podem ser vistos por aí, no Vietnã, em Cuba, no Iraque, na Venezuela... aprontando das suas sobre os prepotentes de todos os tempos. Até no jornalismo, afinal os Blogs desmentiram a maquinação macabra do Globo, Folha & Estadão no episódio da manipulação eleitoral. Como entre os gregos, também por aqui se encontram traidores sequiosos de seus trinta dinheiros. Pois é, então cabe a pergunta: de onde é mesmo que vem o dinheiro que alimenta o ódio dos CIVITAS aos movimentos sociais?

Quando estas revistas se esmeram em taxar o oriente próximo de terrorista e/ou fundamentalista, esquecem do período Inquisitorial da Igreja Católica. E isto foi no Ocidente. O mesmo ocidente que pariu Hitler, Mussolini, Bush. Então, que civilização é esta que, uma vez tendo acabado a Segunda Guerra, lança bombas atômicas sobre cidades para matar exclusivamente milhões de civis? O tráfico negreiro foi oriental? O apartheid que financia a Abril foi no oriente? Quando mesmo foi que os negros americanos se livraram da Ku Klux Kan? A civilização Ocidental produziu, neste hemisfério, ditaduras sangrentas no Chile, na Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil. E Guantánamo fica onde mesmo? Portanto, comportamento animalesco não é privilégio de nenhuma "civilização". Quando se fala em terrorismo alguém consegue lembrar que Bin Laden é cria dos EUA na luta contra a antiga URSS? Que o ditador Saddam Hussein foi aliado dos EUA contra o Irã? Alguém saberia explicar que "civilização" preservou a cultura greco-latina durante o longo período Medieval ocidental? Aristóteles, Platão ou Luciano teriam sobrevivido se não fossem os árabes?

Para quem gosta do assunto, aí vão algumas obras fundamentais:

Alcibíades ou Os Perigos da Ambição, de Jacqueline de Romilly

Os Pérsas, de Ésquilo

Anabase, de Xenofonte

Da Guerra, de Carl von Clausewitz

História, do Heródoto

Os Portões de Fogo, Steven Pressfield

A Batalha de Salamina, de Barry Strauss

26 de mar. de 2007

Mundo cão


Cadê o vociferante Lasier Martins, o cérbero da RBS?

O Rio Grande amanheceu esta segunda com 23 homicídios registrados, à ferro, nas costas. E cadê cadernos especiais pedindo uma CPI da segurança pública? Estes 08 (oito) anos de consórcio PMDB, PSDB & RBS deixou o Rio Grande neste estado. E, claro, com a participação do PDT, de Vierinha à famiglia Bacci... Não estamos reféns da violência, estamos à mercê de uma máfia política, cujo braço armado é a RBS. E até o reino mineral sabe que responsabilidade pela segurança pública é dos Estados.

E violência não é só o roubo, latrocínio, estas coisas tão corriqueiras neste consórcio. Violência também é atrasar salários. Por que atrasar salários mas não atrasar publicidade? A RBS continua enchendo as burras com o dinheiro travestido de publicidade.

Cão por cão, prefiro minha fiel protetora Penélope. Leitora voraz do manual de redação da RBS...

9 de mar. de 2007

ÉCA OCA


No meu tempo de colégio, é lá se vão anos, uma expressão dolorida de se ouvir era "não passou de época", significando reprovação. Há um projeto de revista que ainda "não passou de Época". E ela mesma se encarrega de expor as razões da reprovação. Na Edição 459 - 05/03/2007, disponível no site, alguém chamado Marcelo Musa Cavallari, que pelo sobrenome não se perca se for confundido com mulari, convence que nosso problema não são de fato os americanos, são os invertebrados tupiniquins, sempre prostrados pro Antártica para que a bunda fique posicionada pro norte. O indigitado, a propósito da visita bushiana, que nada tem a ver com bushido, expeliu, não sei exatamente por qual órgão, a seguinte pérola: "Tudo mudou com o 11 de Setembro. Bush foi violentamente lembrado de que os problemas do Oriente Médio, entre os quais a ascensão do islamo-fascismo, não poderiam ser deixados por conta própria. A América Latina foi esquecida."
Cuspi nele o seguinte comentário, que ainda escorre pela página de Época: "Lamentável o uso da expressão islamo-fascismo. Seria o mesmo que dizer uma revista globo-nazista. Você diz eu digo, cadê os fatos para dizer para embasar uma e outra. Ao usar fascismo para qualquer coisa a única contribuição é com a banalização, dando a entender que fascismo é apenas uma questão de opinião. E os fascistas pensavam assim."
A Época nem marcou época e já virou uma eca ôca!

Go Home, Bush!


O Bernardo Kucinski, da Carta Marior, apontou 10 razões para desconfiar da visita do assassino da Casa Branca. Além daquelas lembradas pelo articulista, tenho outras, embora possam perfeitamente serem lá encaixadas. Por exemplo:
1) Se a VEJA e a RBS apóiam EUA & Bush, boa coisa não deve ser;
2) Os EUA não assinaram tratado de não proliferação de arma nuclear, mas querem obrigar outros países a não desenvolverem. Só eles podem!?
3) Os EUA estiveram envolvidos em todas as guerras desde o fim da Segunda Guerra, portanto, são assassinos por natureza;
4) A cultura americana, dois do faroeste, se resume em filmes buscando derrotar o Vietnã nas salas com ar condicionado;
5) Os EUA dão abrigo ao terrorista Luís Posada Carrile;
6) Os EUA saquearam o Museu de Bagdá, berço da civilização ocidental;
7) Os EUA criaram e treinaram Bin Laden, para lutar contra os russos;
8) Os EUA auxiliaram o assassinato do embaixador chileno, Orlando Letelier;
8) Os EUA inventaram o McDonnalds...
9) Os EUA apoiaram os golpes no Brasil, Chile, e agora Venezuela.
9) Americano bom é americano morto!

3 de mar. de 2007

Yeda & RBS: tudo a esconder!


Semi-ótica

Olhe bem para esta foto. É ou não é uma montagem?! E tome mais um serviço do consórcio RBS & Yeda! Mas não é disso que se trata. Se observar bem, ninguém está olhando para a atriz, nem alunos, nem professores. NINGUÉM! E ela olha diretamente para a câmera. Parece dedo em riste como bico de tucano de quem acusa ou comanda: olha aqui seu fotógrafo, o importante aqui sou eu, a governadora! Ninguém aqui me dá a menor bola, mas "ego sum".

Convenhamos, você confiaria a educação dos filhos a uma Medéia?!

Veja novamente. Repare bem naquele dedo, adunco como bico de ave de rapina, mal aprumado para parecer espontâneo. Chama o fotógrafo da RBS, enfim o leitor. É uma simplicidade de laboratório que grita: NÃO ME DEIXEM SÓ!

É show... A matéria serviria para dizer que "o Sul cria frente para pressionar Lula". E lá atrás, a cara da frente pressionadora, acusando (j'accuse!). Mas é um cenário desolador, sem vida, desiludido, que não merece o mínimo de atenção dos demais atores. O monólogo é com o fotógrafo, um público virtual.

Sai da frente, diz o dedo para o fotógrafo da RBS, estou aqui, vejam.

Aquele indicador, levemente inclinado, tendo por suporte um semi-círculo formado pela junção do dedão com o médio, possibilita muitas leituras. O desenho também lembra aqueles caralhos voadores do Guilhaume de Apollinére. Outra leitura, é a de que ninguém dá a mínima à "velha (no jeito de governar sob a batuta da RBS) senhora" . A marionete da RBS, está na matéria como Pilatos no credo, mas em Pilatos eu creio. Nela, só a RBS.

Mas o que aquela coisinha estúpida poderá nos oferecer além da nheca do nariz, prestes a ser expulsa pelo dedo médio?!

Nessa mesma edição de ZH, de 02/03/07, outra matéria(sic) tratava do serviço de telefonia a cabo pela NET. Nenhuma palavra que a NET = RBS. Seria vergonha pelo serviços que oferece, ou a covardia dos camufladores?!