29 de dez. de 2006

As pérolas dos porcos

A frase do ano de 2006: "Defendi o projeto-mãe, infelizmente ele foi derrotado, sem ele não tem por que votar os projetos filhos. Se a mãe morreu, não tem como os filhos serem sustentados." Uma filosofada de Cesar Busatto.
A paulista Yeda Crusius, eleita pela metade de retardados que vivem no RS, nem começou seu governo, e já sai derrotada. Durante toda a campanha negou que aumentaria impostos. Como todo tucano, bico grande e pouco cérebro, tentou empurrar um pacotaço goela abaixo dos retardados e dos não lhe deram votos. Com o beneplácito dos ex-patrões da RBS, Yeda foi poupada pela mídia que volta a defender o "cavalo do comissário".
Cesar Busatto, secretário municipal da prefeitura de Porto Alegre licenciou-se do cargo e assumiu o cargo de deputado estadual para vender o "mico Yeda". Desde cedo, o papagaio de pirata ocupou espaços nos veículos da RBS para defender o indefensável.Para encerrar o episódio e o ano com chave de ouro, soltou a pérola que filho sem mãe não merece viver. Por aí se vê o retrato da político social da Prefeitura de Porto Alegre na gestão Fogaça, como também aquela do governador Rigotto, que se encerra, e anuncia a visão social do governo Yeda que se inicia.
Terminamos o ano menos mal que poderia ter sido, mas que pode ser melhor dos quatro que virão.
Deus nos salve, já que os gaúchos temos um pendor por governadores medíocres: Antônio Britto, Germano Rigotto e agora Yeda Crusius. E depois não sabem porque o Rio Grande vai mal de mal a pior. Tirando o oásis do governo Olívio, quando o RS cresceu mais que média nacional, e ainda sobrou para criar a UERGS, todos os demais foram desastrosos para os gaúchos, menos para a RBS, que vem emplacando seus ex-funcionários. Vou pedir exílio no Nordeste!

24 de dez. de 2006

Eles não sabiam?

Pimenta Neves, diretor de redação do Estadão praticava o moderno "assédio sexual". Exacerbou. Matou a ex-pretendente. Ninguém do Estadão sabia, não é mesmo Mesquita?
José Messias Xavier foi repórter da Folha e do Globo. A Polícia Federal do Lula descobriu que ele era gilete, cortava dos dois lados: publicando matérias com a qual tirava o ganha-pão, e também a fornecia a quadrilhas. O envolvimento do jornalista com o crime organizado e o desorganizado passou desapercebido pelos seus chefes, mesmo aqueles mais próximos, que lhe ditavam a pauta. Também os Frias e os Marinhos não sabiam de nada?
Por que só o Lula precisa saber tudo o que seus subordinados fazem e os Mesquistas, os Frias e os Marinho não?