28 de mar. de 2010

Recall

Aproveito a moda da indústria automobilística e nesta segunda, 29/03/2010, vou dar uma chegadinha no Instituto de Cardiologia para fazer um recall. Troco uma válvula em frangalhos por uma de carbono e dez centímetro da aorta esgarçada por material à prova de baixaria. Se tudo der certo, em um mês estarei de volta. Só com um coração novinho em folha para agüentar o submundo da política patrocinado pelo Instituto Millenium sob os auspícios do PSDB.

Até lá!.

Uma idéia em duas imagens

O que há em comum nestas duas imagens? Dois sujeitos barbudos, infiltrados pelo sanguinário Fidel, para implantar o comunismo cruel no seio da sociedade capitalista? Dois profissionais altruístas, acolhidos pela imprensa como salvadores da sociedade ocidental, contra as maldades do PT e de Lula?
O que diria delas os senis Arnaldo Jabor e Jorge Bornhausen, âncoras do Instituto Millenium?
Seriam eles modelo de cidadãos aos que querem exterminar uma sociedade democrática em defesa da ética e dos bons costumes?

Ao que parece, apenas resumem a idéia do que seja investimento em educação pelos governos do PSDB! É um partido que faz jus ao "S", só que dobrado: SS.
Os governos gaúcho e paulista expõem um conceito sui generis de democria. Para que tais democracia e aquela que atendeu seus interesses em Detrimento dos interesses de toda coletividade.
São imagens de dois Soldados da Brigada sob orientação ideológica do PSDB... Agora amplie esta prática, caso Serra venha a ser eleito, para níveis federais! Não é de ruborizar estátua?




Paramilitar do PSDB gaúcho!


Paramilitar do PSDB paulista!
São dois paramilitares, ao melhor estilo Álvaro Uribe, infiltrados nos movimentos sociais pelos dois governadores mais desastrados da história atual.

Não por acaso, foram Yeda Rorato Crusius e José Serra, "pessoas de bem" segundo representantes do Instituto Millenium, que adotaram um prática nazi-fascista para combaterem as manifestações legais de professores.

O uso de paramilitares para desestabilizarem organizações sociais nasceram com o Nazismo e foram adotados pela CIA. Sob o comando desta, foram espalhados em todos os lugares onde a agência americana atua para derrubar governo democráticos com as quais não concorda. A América Latina tem recebido especial atenção dos golpistas pró-Washington.

Ao PIG, que acoberta esta prática, convém lembrar o poema deEduardo Alves da Costa:

No caminho com Maiakóvski

"[...]

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.

Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.


[...]"


Que bem resume outro sucesso, de Martin Niemöller, do nazismo:

"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei. No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar."

Se tudo isso, que é muito, não é tudo, convém não esquecermos d"Os Carrascos Voluntários de Hitler"(de Daniel Jonah Goldhagen), espalhados pelos grandes grupos midiáticos, sob a bandeira do PIG, cuja plataforma de atuação foi delineada no encontro do Instituto Millenium realizado em São Paulo.

Safadeza longa, vita brevis!

22 de mar. de 2010

E os Direitos Humanos, RBS?




A RBS obriga seus funcionários do jornal Zero Hora, 21/03/2010, cozinharem um texto para tentar desconstruir Lula. É claro, há também os carrascos voluntários, como Leo Gerchmann. Com este, a RBS se amarra a um dos seus casos freudianos melhor diagnosticados, Cuba.
O outro, mais recente e de difícil tratamento, atende por Venezuela. Pois o panfleto do Grupo RBS, texto assinado por Léo Gerchmann, que pelo sobrenome deve ser da Gestapo, volta a bombardear no melhor estilo Goebbels. Um velho conhecido da mesma espécie de Denis Rosenfield.
Então, o que está por trás do ataque da RBS e de seus amestrados à política de direitos humanos do atual Governo Federal? Certamente o relevante papel de Lula na viagem ao Oriente Médio. Ao não se submeter aos necrófilos sionistas recrutados pela RBS, que queriam obrigá-lo a visitar o túmulo de Theodor Herzl. Eles pensam que Lula é um garoto de recados? O ódio desta gente brota exatamente por Lula não ser um lambe-botas igual a eles.
Aliás, como a própria RBS tem-se manifestado quando se trata dos Direito Humanos no Brasil? Não atacou o PNDH? Aqui, quando o Governador era Olívio Dutra, o Movimento de Justiça e Direitos Humanos do Rio Grande do Sul, criado por Jair Krischke, aparecia mais que mariposa nos holofotes da RBS. Ele é tão seletivo na defesa dos Direitos Humanos quanto o Pedro Simon e sua bandeira da ética geográfica. Quando Jair Kriscke se insurge contra a vinda do presidente do Irã, mas dá as boas vindas ao representante israelense, só manifesta esta esquizofrenia à la Pedro Simon. Por que direitos humanos são necessários apenas no Irã? Como diz o jornalista Breno Altman a respeito de Israel: "A nação sionista é um dos países com maior número de presos políticos no mundo, cerca de onze mil detentos, incluindo crianças, a maioria sem julgamento. Mais de 800 mil palestinos foram aprisionados desde 1948." E continua: "Mais de 750 mil palestinos foram expulsos de seu país desde então. Israel demoliu número superior a 20 mil casas de cidadãos não-judeus apenas entre 1967 e 2009. Construiu, a partir de 2004, um muro com 700 quilômetros de extensão, que isolou 160 mil famílias palestinas, colocando as mãos em 85% dos recursos hídricos das áreas que compõem a atual Autoridade Palestina." O que os Kriscke, Gerchmann e Sirotsky têm a dizer sobre isso? Alguma vez denunciaram as violações internacionais, prisões e mortes patrocinadas por Israel?
Como se sabe, Pedro Simon só defende a ética do Rio Mampituba para cima. Aqui no RS, Simon não ouve, não vê e não fala. No governo da ex-funcionária da RBS, Yeda Rorato Crusius, protege, indica cargos de confiança mas não aparece. E a RBS nunca se importou em cobrar coerência, exatamente porque são iguais. São uns vira-bosta!
A RBS é apenas mais um caso dentro daquilo que popularmente se chama P.I.G., Partido da Imprensa Golpista. Quando um policial, que deveria proteger, assassina pela costas um sem-terra, a RBS sai com manchete: "Agora o MST já tem seu mártir". Onde estava a preocupação da RBS coma os Direitos Humanos?
Também como esperar algo de humano em órgão que nasceu e cresceu no antro da ditadura?
Portanto, não é de admirar que no "Estado mais politizado do Brasil" tenha nascido uma tentativa separatista, com Irton Marx, calcado num regime nazi-fascista. É aqui que as aberrações são vulgarizadas, a mesquinharia ganha contornos de "graves denúncias", e o mais absoluto assalto ao estado, por ex-funcionários, tenha nascido nos corredores da RBS.
A RBS e seu exército de colonistas passam o tempo fazendo reporcagens contra os movimentos sociais, defendendo corruptos e atacando a esquerda. Não é mera coincidência a RBS participação da RBS no Instituto Millenium, que nasceu das sobras da OBAN, com o único objetivo de acabar com as "velhas esquerdas", no dizer de um de seus membros, Arnaldo Jabor.

21 de mar. de 2010

Vejas Caras de Bundas

Consultória sem Veja & Caras é exceção. As irmãs siamesas unem as "culturas" do videoclip de papel e da sabedoria do doping. Nas visitas a consultórias, infelizmente mais frequentes quando a idade aumenta, a presença desta dupla torna a espera ainda mais angustiante.

Digitei no Google "VEJA CARAS", e deu nisso....



Caras

As Caras folheadas são retratos de uma filosofia tão chula quanto autêntica: senhoras turbinadas e senhores botoxizados parecem gozar com o pau dos outros. Conversam sobre Xuxa sua filha Xana como se fossem ou querendo demonstrar algo que não são, íntimos:

- A fulana tem um tapete bem parecido com este da revista.

Com um comentário destes só me faz pensar que deve colecionar copos da Caras e panelas do Diário Gaúcho.

A impressão, a me encontrar com uma Caras aberta na poltrona de um consultório qualquer, é que vou ser lobotomizado.

Vejas

Se olho na mesinha do centro, lá estão as últimas duas Vejas e suas indefectíveis capas: uma acusando a esquerda de qualquer coisa e outra falando qualquer coisa à saúde da direita, com direito a botox, lipo, bronzeamento artificial e/ou vitaminas em pílulas.

Não sei o que é pior, se o encontro com duas identidades de uma classe média inútil, ou se aquelas caras de cientistas de almanaque que as folheiam.

Pior, se algo bem pior. São aquelas pessoas com quais tentamos conversar a respeito do conteúdo das revistas, na vã tentativa de que possam raciocinar além do receitado.

Conheço alguns clientes fiéis e convictos de Veja. E é para eles que Veja e Caras existem. Para estes, não existe mundo racional fora das páginas amarelas. Estão convictos que fazem parte de um mundo glamoroso que os mal vestidos querem destruir. Usam roupas de grife, tem caro novo na garagem, viajam a Punta, e sonham conhecer o Castelo de Caras. Estão economizando para fazer um Cruzeiro.
Seja lá onde for, com a fantasia de saírem numa edição qualquer de caras. Alguns até pagam para sair, depois compram as revistas e fazem pacotes de presente e encaminham para os amigos. Outros põem moldura e penduram na sala de jantar com um led bem direcionado. Usam adesivos contra a cobrança de Impostos e, se puderem, usam trabalho escravo nas suas cozinhas. Trabalho "assemelhado" ao trabalho escravo não existe só em fazendas. Há em muitas casas e apartamentos também.


Veja isto

Condomínio 1º da Abril!Tente dialogar com um consumidor típico de Veja a informação de que o prédio onde a Editora Abril, da VEJA, está instalada pertence ao Fundo de Pensão dos funcionários do Banco do Brasil. Não vão acreditar. E não podem acreditar! Se acreditarem, seus mundinhos desabam. Se te deixarem falar, explica como foi que os Civitas conseguiram o prédio. Jamais acreditariam que foi através do Governo Fernando Henrique Cardoso, quando os fundos de pensões estavam aparelhados pelos camelôs do PSDB.








Em 2005, durante o campanha do plebiscito do desarmamento, uma reportagem do "Estadão" informou que a sede da Editora Abril pertenceria ao grupo de Daniel Birman, dono da empresa fabricante de armamento CBC (Companha Brasileira de Cartuchos) e, por isso, a revista Veja estaria fazendo campanha contra a proibição de armas.

O Estadão errou. Rafael Birman (irmão de Daniel Birman), foi o incorporador da obra de construção do edifício, mas quem comprou o prédio foi o fundo de pensão PREVI (do Banco do Brasil).

Naquela época a Editora demo-tucana emitiu a nota abaixo:
A propósito da reportagem do Estado de S.Paulo, de 9/10, citada na nota "O locador da Abril e o voto da Veja", do dia seguinte, a Editora Abril informa que "o Edifício Birmann 21, na Marginal Pinheiros, que abriga a sede da Editora Abril, não pertence à família Birmann. O prédio foi locado da Previ – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – em 30 de abril de 1997".
Resta saber se as condições dessa locação, desde 30 de abril de 1997, não foram lesivas ao patrimônio dos trabalhadores aposentados, da PREVI.
A primeira edição da revista Veja com a redação nas novas instalações foi em 24 de dezembro de 1997.
É muito estranho que a revista não tenha publicado nenhuma nota a respeito da mudança para a nova sede, naquela época.
A menos que o negócio seja realmente obsceno, e precisasse ser mantido obscuro, qualquer empresa e qualquer revista se orgulharia de mudar-se para novas instalações, e faria questão de comunicar ao leitor, ainda mais se tratando de um majestoso edifício, dotado de heliporto, e sendo o 11º edifício mais alto do Brasil, um marco arquitetônico em São Paulo.
Leia também:
Caiu a casa da Editora Abril: suntuoso edifício sede é da PREVI

20 de mar. de 2010

Con$erto RB$

Pó pará, RBS!


"Conserto" RBS!Sollus in Conserto!

O que há em comum entre o Grupo RBS e as FARCs? A pergunta pode até parecer estranha, fora de contexto, mas se impõe pela fixação da RBS em se preocupar mais com as FARCs do que com Porto Alegre e o RS.

Estamos melhor informados sobre as FARC do que sobre o que acontece na cidade onde vivemos. Estou desde ontem, 09/03/2010, depois que li site do Correio do Povo, procurando no ClicRBS informações sobre notificações que os Ministérios Públicos Estadual, do Trabalho e de Contas fizeram ao prefeito José Fogaça (PMDB/RS) e até agora, nada. Um manto de ruidoso silêncio cobre o Grupo RBS. Ninguém mostra, escreve ou fala sobre o caso. Ao mesmo tempo em que alcovita o prefeito José Fogaça, faz tocaia na Colômbia. Cadê nosso direito à informação? Por que a RBS, usando uma cortina de fumaça colombiana, esconde os escândalos de José Fogaça na Secretaria da Saúde?

O governador de São Paulo encomendou um artigo para atacar o pretenso vício de Aécio Neves: " pará, Governador?" Depois do interesse Freudiano da RBS com a Colômbia, só me cabe repetir: "Pó pará, RBS!"


Filhos da Mãe

Em compensação, Zero Hora traz uma longa entrevista com a mãe de alguém que morreu na Colômbia. Também não lembro de a RBS ter feito alguma entrevista com a mãe do sem-terra,

Elton Brum da Silva, assassinado pelas costas pela Brigada Militar. A mãe do Elton Brum da Silva, teve de aguardar de 21/08/2009 até 25/09/2009, mais de um mês, para saber quem tinha sido o brigadiano que havia atirado no seu filho, a queima roupa, pelas costas. Aliás, a RBS sequer informou se o sem-terra assassinado tinha ou não mãe. Em compensação, dedica tempo e papel para entrevista a mãe de um colombiano. Por que o Grupo RBS se muda para a Colômbia, aí talvez diminuísse um pouco o tráfico para estes pagos.

Os três Ministérios Públicos notificam o prefeito municipal, candidato a Governador do Estado, e o Grupo RBS simplesmente omite dos gaúchos o que está acontecendo na Capital. E a pergunta que cabe: Por quê? O Grupo RBS está se lixando para a opinião pública rio-grandense e por isso protege seu candidato ao governo do estado. Ou haverá algo ainda pior? Qual teria sido o preço do silêncio da RBS? Qual a participação da RBS nos escândalos administrativos encontrados na Prefeitura de Porto Alegre? A omissão deste caso teria algo a ver com a rapidez com que a RBS mudou a versão da morte de Eliseu Santos? Quem acoberta crime é o quê?
Fogaça não está Sollus. Como em Nuremberg, está faltando alguém nesse "Conserto".

Agora me responda, quem é filho da mãe nesta história?

19 de mar. de 2010

Petrobras versus Petrobrax

petrobras-x-petrobrax, você decide!


Quem estiver interessado em saber o porquê dos ataques das grandes corporações mediáticas brasileira e seus representes políticos deverá estudar a biografia de alguns personagens internacionais. Em destaque estão Mosaddeq, do Irã;Nasser, no Egito; Mattei, da Itália; Pérez Alfonzo, da Venezuela e Abdullah al-Tariki, da Arábia Saudita.


A cobiça pelo petróleo é tanta que durante a Segunda Guerra Hitler abriu várias frentes em sua busca no cáucaso. A Batalha de Estalingrado deu-se com este objetivo. E foi o início da desgraça de Hitler. Os Aliados, só foram contar com a participação dos EUA depois que Hitler perdeu Estalingrado. E ainda assim chegaram atrasados em Berlim. Aliás, os Russos só chegaram antes que os Aliados em Berlim porque estes estavam muito mais ocupados em destruir todas as refinadoras de petróleo francesas do que em combaterem o nazismo. No livro Berlim 1945: A Queda, o historiador inglês, Antony Beevor, relata o medo atávido que os nazistas tinham dos russos. Quando viram que seriam derrotados foram logo correndo se jogarem nos braços dos americanos, e assim a CIA os recrutou os principais criminosos nazistas e os espalhou pela América do Sul. Quem duvida poderá conferir no documentário Inimigo de meu Inimigo, de Kevin Macdonald


Mohammed Mosaddeq


Mohammed Mosaddeq, o incorruptível, foi Primeiro Ministro do Irã, sendo o responsável pela nacionalização da exploração do petróleo, e só saiu derrubado com a ajuda da CIA. No seu lugar foi instalado um governo títere dos EUA. A 15 de Agosto de 1953, instigado pela CIA, o xá Mohammad Reza Pahlavi demitiu Mosaddeq. Mosaddeq permaneceu no seu cargo até ao dia 19 de Agosto, quando um golpe de estado instalou o general Fazlollah Zahedi como novo primeiro-ministro. Pahlavi só foi deposto com Revolução Iraniana de 1979, que provocou a fuga do xá a instalação do Aiatolá Ruhollah Khomeini como chefe máximo do país. Em 1979, o Irã deixa para trás o regime imperial e proclama a República Islâmica do Irã. No regime odiado pelos EUA, a participação feminina no parlamento passa de 0%, na época do despótico xá, para 4,1%. No Brasil havia (8,8%), EUA (16,3%) e Inglaterra (19,7%). O perigoso Khomeini levou os EUA, em 1980, a se associarem ao anjo Saddam Hussein e deflagrarem a Guerra Irã-Iraque. Em 1941 – em plena Segunda guerra mundial – o xá se inclinava para o regime nazista. Ante esta situação, tropas britânicas e soviéticas invadem o país, para não perder a principal fonte de abastecimento de petróleo. Reza Pahlevi se exila na ilha Maurício e abdica em favor de seu filho

Mohamed Reza Pahlevi
.

O hoje perigoso Irã, como nos querem fazer crer os agentes do PIG financiados pela CIA, nunca deflagrou guerra contra outros países. Sempre usou de seus recursos militares exclusivamente para sua defesa contra Russos, Ingleses, Americanos & Iraquianos.


Gamal Abdel Nasser


Derrubou, 1952, a monarquia egípcia de Faruk I e implantou uma República. Em questão, o controle da própria produção de petróleo. Foi considerado um modelo para os presidentes do Terceiro Mundo. Dizem que o presidente brasileiro Jânio Quadros governava com uma foto do líder egípcio em seu gabinete. Foi o responsável pela nacionalização do Canal de Suez, que era explorado por ingleses e franceses. Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul há um bairro chamado Nasser.


Enrico Mattei


Após a Segunda Guerra, como Ministro da Energia, transformou a Azienda Generale Italiana Petroli Agip em Ente Nacionale Idrocarburi (ENI). Sob sua batuta teve início uma nova relação, mais justa, com os países produtores de petróleo. Propôs acordos muita mais vantajosos com os países do Oriente Médio e com a antiga União Soviética, ajudando a quebrar o oligopólio do petróleo das "Sete Irmãs. Foi dele a iniciativa segundo a qual o país das reservas exploradas receberia 75% dos lucros. Lembremos que no início a companhia Inglesa expulsa do Irã pagava 15%!! A luta de Enrico de Mattei rendeu a auto-sustentabilidades energética à Itália, mas cobrou seu preço. Um acordo entre a Máfia e a CIA explodiu o avião em que viajava em 1962. É o caso emblemático, sempre citado, dos que se opõem aos interesses das empresas petrolíferas americanas. Troque máfia por PIG e entenderás o consórcio que hoje luta pela entrega do Pré-Sal aos americanos.



Juan Pablo Pérez Alfonzo

Político democrático da Venezuela, Pérez Alfonzo foi Ministro de Minas e Hidrocarburetos (Petróleo) durante o qual implementou a polícia de petróleo do "Fifty'Fifty". Por esta, a participação do lucros do Estado nos ganhos das petrolíferas não poderia ser inferior a 50%. Entabulou boas relações com os demais países produtores de petróleo com os quais criou a OPEP para defender os interesses dos países produtores frente às grandes companhias de petróleo. Por sua persistência e métodos para conseguir defender os interesses de seu país foi apelidado pela CIA de Senhor Guerrilheiro. Deixou a OPEP quando esta virou um simples cartel na mão das grandes companhias.



Abdullah al-Tariki

Foi o primeiro Ministro do Petrólio da Arábia Saude que, junto com Pérez Alfonzo, criou a OPEP, para defender os países produtores. Depois ajudou, com incentivo da CIA, a transformar a OPEP em boneco de ventríloquo das grandes companhias de petróleo.



OPEP


No 1º Congresso Árabe, 1960, ao qual Alfonzo se convidou, já que não era árabe, realizado no Egito, Tariki e Alfonzo promoveram reuniões secretas. As reuniões ocorriam no Resort Maadi e ficou conhecido como Pacto de Maadi. Os encontros secretos deveram-se em virtude de que a CIA e as companhias petrolíferas patrulhavam e davam "consultoria gratuita" a membros árabes dome$sticáveis. Os países signatários do pacto visavam proteger os países produtores frente às companhias petrolíferas, já que o preço do petróleo baixava, mas o preço dos combustíveis vendidos pelas companhias, não. A formulação da OPEP acabou acontecendo em Bagdá, no Iraque.


Como nos dias de hoje, os jornais que defendiam os interesses americanos não levaram a séria a criação dos países produtores, profetizando um mês de vida para a OPEP. O jornal Washington Post não se pejou em afirmar que se tratava de um encontro de um briguento conglomerado de emirados, de jóqueis de camelo e de república de bananas. Mudaram os tempos e os países, mas a imprensa continua sempre golpista e favor dos donos do capital. E a opinião pública que se lixe!


Os dois principais mentores da OPEP, Tariki e Alonzo não duraram. No lugar deles foram colocados "pe$$oas de bem", com facilidade para o diálogo com as empresas americanas.


Na história da OPEP tem-se ainda de levar em conta o papel da Argélia e da Líbia. A Argélia, com o Acordo de Evian estava se desvencilhando da França, que detinha 90% do petróleo encontrado no Saara. Com a liberdade garantida, a Argélia deu um passo a frente e impôs uma desapropriação de 51% do capital para poder controlar o que era dela. Já na Líbia, como declarou um assessor de Nixon, o regime do Rei Idris era

confiável pois era corrupto. Mas aí Kadafi (Muammar al-Gaddafi) em 1969 acabou com a festa do Rei. Declarou ilegais as bebidas alcoólicas e os jogos de azar, exigiu e obteve a retirada americana e inglesa de bases militares, expulsou as comunidades judaicas e aumentou decididamente a participação das mulheres na sociedade. Recentemente, a partir de 2006, pa$$ou a se entro$sar melhor com os EUA, de modo que ninguém mais condena seu governo, nem mesmo os já quarenta anos de mandato. Ninguém mais ousa chamá-lo de ditador. Como dizem os colonistas títeres da CIA, ditador é só Fidel, Kadafi já foi dome$ticado, é só um amigo confiável. Mui inte$$ante!



José Bento Renato Monteiro Lobato


O homem que desencadeou a luta pela exploração do petróleo no Brasil também foi perseguido por suas idéias. Preso várias vezes, nunca deixou de lutar por suas convicções, principalmente no que diz respeito à possibilidade de o Brasil ser um auto-suficiente produtor de petróleo. Sua luta ficou registrada em livros e na memória do povo brasileiro, mas principalmente porque suas professias se concretizaram e da forma mais bonita possível. Tanto é que, por ironia da história, o primeiro poço de petróleo encontrado no Brasil foi em Lobato, Salvador.


Curiosamente, um dos livros de Lobato, O Presidente Negro, profetiza o surgimento da internet para 2228 (- Ainda havia jornais neste tempo? - Sim, mas jornais nada relembrativos dos dias de hoje. Eram radiados e impressos em caracteres luminosos num quadro mural existente em todas casas.), de teletrabalho ("em vez de ir todos os dias o empregado para o escritorio e voltar pendurado num bonde que desliza sobre barulhentas rodas de aço, fará ele o seu serviço em casa e o radiará para o escritorio. Em suma: trabalhar-se-á à distancia".) , e da escolha de Obama, negro, para presidente dos EUA.


Hugo Chávez


As hostilidades da Casa Branca com Hugo Chávez se inserem neste contexto do Petróleo. Como o Rei Idris da Líbia, os EUA sempre tinham muitas facilidades de conver$ar com os mandatários venezuelanos. A partir do momento que Hugo Chávez passou a defender os interesses venezuelanos, os as empresas jornalísticas e os seus colonistas amestrados por todos os cantos, que os há e aos montes, passaram a chamá-lo de ditador. Para democratizar a Venezuela a CIA, junto com a RCTV, de Gustavo Cisneros patrocinou um golpe de estado. Pôs Pedro Carmona para ensinar democracia aos venezuelanos. Durou apenas dois dias mas foi o suficiente para fechar o Congresso Nacional e a Suprema Corte daquele país. O sucesso foi

tanto que o Instituto Millenium pediu sua consultoria. Cisneros foi o convidado de honra dos "falsos democratas" do PIG.


Bras ou Brax?


No Brasil, temos dois personagens, um de cada lado da trincheira. Monteiro Lobato e sua luta "O Petróleo é Nosso" e Fernando Henrique Cardoso, com a tentativa de entregar a Petrobras aos EUA, na vã tentativa de ser aclamado Secretário Geral da ONU. O primeiro passo do PSDB foi retirar da companhia brasileira o monopólio da exploração para entregar de mão beijada aos americanos. Isto é, aquilo que a Petrobrás havia descoberto por seus méritos e serviços, foi entregue como um mimo, um panetone de final de ano, às grandes petrolíferas.


Na continuidade, buscou exterminar de vez a companhia, dando um novo nome, Petrobrax, mais palatável internacionalmente. Com a mudança do nome da companhia garantiria de vez a dissociação com o nome Brasil, esse país caipira, indigno de ter uma companhia de exploração do petróleo.


Como no Primeiro Congresso Árabe do Egito, a descoberta do Pré-Sal fez com Álvaro Dias obtivesse seu brinde à la Milton Friedman ("Não há almoço grátis!"). Uma empresa americana de Houston, Texas, se prontificou em dar "consultoria gratuita" ao PSDB. Álvaro Dias (PSDB/PR) declarou que Foi a única empresa até agora que topou nos ajudar porque não é daqui e deve trabalhar para as concorrentes da Petrobrás. Na próxima semana devemos ter muito mais munição”.



Não se deixe enganar. Quem só sabe vender o que outros conseguiram nunca passará de camelô. Estadista é aquele que constrói, jamais aquele destrói, vende ou doa.


Alguém poderia me informar o endereço das refinarias da Shell, Texaco, Esso, Ipiranga no Brasil? Uminha só?


Download História do Petróleo, documentário da History Channel.

17 de mar. de 2010

À Gaúcha

Forte candidata à Secretaria da Cultura.
O aristotélico animal político

A comunidade cultural rio-grandense, dos CTGs ao Chalé da Praça XV, sabe que Mônica Leal foi escolhida Secretária da Cultura do RS por suas virtudes. Ser filha do Coronel Pedro Américo Leal e por cavalgar.

Ah, isso é! Um Governo que tem Mônica Leal na Secretaria de Educação só podia mesmo dar rasteira em eucalipto e tombar fazenda de celulose.
Na matéria do panfleto da RBS fica-se sabendo que se trata de uma área até agora intocada, mas que o tombamento vai mudar esta história, e poderá ser tocada.

Tocada, bolinada e estuprada.
É, e para não dizerem que estou distorcendo, vou reproduzir na íntegra o texto de Zero Hora:
"De acordo com o presidente da CMPC Celulose Rio Grandense, Walter Lídio Nunes, os aspectos ambientais, geográficos e históricos do local motivaram a companhia a transformar a área em RPPN:
- É um local voltado para a Lagoa dos Patos, intocado e que abriga várias espécies. Pretendemos criar trilhas e ampliar nosso projeto de educação ambiental, trazendo as pessoas até aqui - explica Nunes, que adianta que a empresa deve investir R$ 200 mil nos próximos meses no manejo da reserva para receber a comunidade"
.

Não sou eu, mas o presidente da Celusose quem diz que pretende "criar trilhas" num local "intocado".

Caindo do Cavalo
Não por acaso, no momento em que a Governadora se preocupava em dar posse ad eternum de uma área intocada a uma celulose chilena, fazendo-a intocável ao movimentos sociais mas bolinável aos proprietários, um dos teatros mais antigos do Brasil, inaugurado em 1833, o Theatro Sete de Abril de Pelotas era interditado.
Por falta de condições! O telhado pode vir a cair.
Puxa, é mesmo! Afinal de que importa um teatro a menos, se a principal atriz da cena cultural, Mônica Leal, anda a cavalo dos gaúchos!?

16 de mar. de 2010

Um Rio Grande de Bagres

RS? rsrsrsrsrsrsrgs!!

1) O Rio Grande do Sul é controlado por um monopólio chamado Grupo RBS, que detém 80% do mercado de mídias;
2) O Rio Grande do Sul, com exceção do Governo Olívio, foi sempre governado por pessoas muito próximas ao Grupo RBS. Isto é, fora da esquerda, que o Instituto Millenium quer extirpar do mundo, à foice, se for necessário;
3) O Rio Grande do Sul é um Estado que fornece mais generais que intelectuais, o que pode explicar porque Pinochet é mais popular no RS, inclusive mais que Lula, que no Chile;
4) O Rio Grande do Sul apoiou a Ditadura, desde Zero Hora até o bispo Dom Vicente Scherer;
5) O Rio Grande do Sul é o Estado onde a mídia local, na cobertura da corrupção, foi sempre "furada" pela Folha de São Paulo;
6) O Rio Grande do Sul é o Estado onde, para ser Secretário de Cultura, basta andar a cavalo, literalmente;
7) O Rio Grande do Sul é o Estado menos lembrado nos discursos moralistas de Pedro Simon no Senado Federal;
8) O Rio Grande do Sul é o Estado onde os professores em início de carreira tem o pior salário da categoria do país;
9) O Rio Grande do Sul deve ser o único lugar do mundo onde "déficit zero" é oração, mesmo que para tanto tenha deixado milhares de alunos em contêiners;
10) O Rio Grande do Sul é o Estado onde se sabe tudo e de tudo se quer saber a respeito de Hugo Chávez e nada se sabe sobre, e nem quer saber, a administração de sua Capital, Porto Alegre.

O Rio Grande do Sul é um Estado, e isso me causa mal-estar, em mau estado.

A Dita do Millenium

O que Zero Hora, Folha de São Paulo e Globo têm em comum? Não sabe?
São todos frutos colaterais da Ditadura. Descubra a data de nascimento destes grupos e vais entender a participação que tiveram no golpe e na legitimação da tortura e morte da "esquerda". Anote esta palavra, mas esconda da vista deles.

Falsos Democratas do Instituto Millenium

Falsos por que nunca foram nem serão democratas, como prova a própria criação do Instituto Millenium. Ao mesmo tempo que homenageiam Café Millenium, famoso prostíbulo de São Paulo, o Instituto é também uma espécie de OBAN do século XXI. Ao invés da Folha emprestar furgões para transportar clandestinamente presos, agora ela dá abrigo a teses caras a torturadores. Para os conspiradores e direitistas atuais, a Folha é mais útil fabricando uma ficha falsa da Dilma ou mesmo tentando vender a ditadura por Ditabranda do que emprestando veículos.
A pergunta que não quer calar: - Com quantos Cidadão Boilesen conta o Instituto Millenium?

Ditabranda
Com certeza, não foi mera coincidência que o crescimento destes grupos se deu com a ditadura. E é tudo tão óbvio que a Folha até acha que tudo não passou de uma ditabranda...
Eis um tira gosto de quão brando foi o "regime" que Folha, Zero Hora e Globo patrocinaram:
Ditadura ou ditabranda?Ditadura ou ditabranda?

Mário, que Mário?
A Folha até escalou um tal de Mário Magalhães (seria parente de Magalhães Pinto ou Antônio Carlos Magalhães, vulgo ACM?!) para reescrever a História. No endereço eletrônico http://www1.folha.uol.com.br/folha/80anos/tempos_cruciais-02.shtml vais encontrar a prova de que mentira tem perna curta.
Como tem Pulha nesta Folha!Como tem Pulha nesta Folha!
O tal Mário (que Mário?) admite que a "Folha apoiou o regime de 64". Ao chamar ditadura de "regime" já dá para se ter uma idéia do caráter do sabujo. Mas ele não para por aí. A descrição continua com uma adversativa, como quem confessa o crime, "mas se engajou na redemocratização nos anos 70"
Até as paredes do DOI-CODI sabe que a Folha emprestou seus furgões de entregar jornal para a polícia conduzir clandestinamente aqueles que se atreviam em exercer algo que o Instituto Millenium pensa ser de sua exclusividade como se fosse direito autoral: "liberdade de expressão". Não foi mero acaso que a população, consciente do papel dantesco a que se prestava o grupo Folha da Manhã, passou a usar seu "direito autoral" de atear fogo nos "barcos de Caronte" da Folha.
O texto do mequetrefe está ilustrado com uma foto de um dos carros incendiados. Mas ele não explica a existência daquela fato, sequer informa que se trata de um dos carros da Folha queimados. Aquele carro é o Guernica do Grupo Folha...
Se observarem bem, a data da foto, que pertence ao Banco de Imagens da Folha, é 22/09/1971. Contudo, que estória conta o colonista? "Na manhã do dia 16 de setembro de 1977, os leitores da Folha receberam o jornal com uma longa coluna em branco". O que faz uma foto de setembro de 71 ilustrando um episódio que teria ocorrido em 77?

A Guerra dos Seis Anos
Apenas seis anos dividem a data da foto com o carro queimado com a data da coluna em branco do Lourenço Diaféria. O que são seis anos afinal? Em 2000 a Folha era a favor do Governo. Em 2006, ficou contra? O que mudou? Por que mudou? Em 2000 tinha um Governo que vendeu o Brasil aos Sirotskys, Marinhos, Frias e Mesquitas (CRT, Vale, Petrobrax, etc) e demais financiadores do Instituto Millenium. Em 2006 outro Governo vende o Brasil, metaforicamente, para o mundo. Por mais que a mídia tenha tentado manipular as eleições de 2006, o povo, que não é bobo, conquistou a alforria.
Hoje o Brasil é player mundial, o mais confiavel para mediar conflitos milenares do Oriente Médio. Disso o Instituto Millenium não gosta, e por isso não fala.

MAS
E mais bobagens segue pelo texto, como a de que "a Folha apoiou a deposição de Goulart, mas não participou de nenhuma conspiração". Entendeu? O que faz esse mas que teima em juntar cacos inseparáveis?
É, está difícil. Não se preocupe, vai ficar pior, pois a tarefa inglória coube ao Mário, coitado. Aliás, outra ilustração traz a seguinte besteira: "Tanques em rua do Rio de Janeiro após o movimento de 64". Aí fico sem saber se "movimento" se refere aos tanques ou ao regime...
Ditaddura virou "regime", e o golpe foi apenas um "movimento"... Um movimento da natureza, como um tsunami, um terremoto, sem causa aparente, talvez provocado por pessoas que hoje criam o Instituto Millenium para mudar o "regime" com um simples "movimento".

A Farsa dos Farsantes
E a história se repete como farsa. Lá pelas tantas da beatificação aparece mais uma confissão: "A Folha apoiou a deposição de Goulart porque considerou ter havido esquerdização do governo."
Lembra o que disse um ilustre sabujo do Instituto Millenium, Arnaldo Jabor: "- a esquerda não deveria mais existir".
Deu pra entender ou ainda precisa que desenhe. Para os energúmenos do Instituto Millenium, democracia é aquela onde não existe esquerda. Eles querem matar, literalmente, a saudade daquele "movimento" implantando um novo "regime" sem esquerdas. Para isso trouxeram Cisneros e a RCTV, por que o Pedro Carmona brasileiro eles arrumam, e, no momento, se chama José Serra.

13 de mar. de 2010

Falsa Democrata

Zero Hora veste a camisa de Falsa Democrata![/caption]

As vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data”, Luis Fernando Veríssimo


O que disse Lula em seu discurso na Conferencia Nacional da Cultura, na quinta-feira (11) a respeito dos editoriais dos jornais:
Vocês prestem atenção, se vocês são como eu que não gostam de ler notícia ruim, vocês prestem atenção no noticiário, porque política e eleição também são cultura. Sobretudo o resultado. Prestem muita atenção daqui para frente. Leiam os editoriais dos jornais, que a gente pensa que só o dono lê. Às vezes, é bom ler para a gente ver o comportamento de alguns falsos democratas que dizem que são democratas, mas que agem querendo que o editorial deles fosse a única voz pensante no mundo”.

Lula pediu, provavelmente tendo em vista a constante diminuição de leitores, que lêssemos os editorais. Veja bem, ele não disse para não ler. Pelo contrário, ele quer que saibamos como pensam os que escrevem editoriais para ver se possamos entender o novo conceito de democracia.

Ora, a Zero Hora não se fez de rogada, vestiu a carapuça e fez novo editorial atacando a postura de Lula. Não só vestiu. Deu atestado e assinou. Leia e surpreenda com os novos conceitos de democracia e liberdade de expressão da única voz pensante do RS. A manisfestação do Presidente foi considerada como "ataque". Não é inacreditável? A RBS de modo geral, e Zero Hora em particular, especializaram-se em atacar Lula e defenderem Yeda, tacha uma simples constatação como sendo um ataque. Cadê meus sais, senão também terei um ataque. De fúria!
13 de março de 2010 | N° 16273

FALSOS DEMOCRATAS


Na mesma semana em que foi criticado por declarações sobre a morte de um dissidente cubano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacou de forma enfática o noticiário dos jornais, especialmente os editoriais, argumentando que estes textos são escritos por “falsos democratas”, com a pretensão de ser a “única voz pensante do mundo”. Feitas quinta-feira à noite, em Brasília, durante a 2ª Conferência Nacional de Cultura, as manifestações ganharam destaque na mídia eletrônica e devem ser reproduzidas pelos mesmos veículos impressos operados por profissionais como os que foram transformados em alvo de ataque. Democracia, como o presidente deveria saber, pela sua singular trajetória como homem público, não tem como abrir mão de aspectos como o direito de criticar e de ser criticado.


Um dos pressupostos do jornalismo nos países livres é justamente o sintetizado pelo jornalista C. P. Scott, que por mais de meio século dirigiu o conceituado jornal britânico The Guardian: “Os comentários são livres, mas os fatos são sagrados”. Isso significa que, nos países democráticos, a informação precisa ser fiel aos fatos, particularmente no caso de órgãos de imprensa interessados em garantir a fidelidade de seu público. Se há desvios, e eles existem, esta é uma questão a ser devidamente levada em conta por quem busca informação de qualidade e, quando for o caso, a ser avaliada e punida por instituições às quais cabe zelar pela verdade. Os comentários – ou as opiniões –, porém, são livres, desde que circunscritos a regras mínimas de civilidade, sem recorrer a insultos.


Seja qual for o caso, uma democracia precisará assegurar sempre o direito à livre manifestação e o de defesa a quem for efetivamente prejudicado. O inadmissível – e é lamentável que o primeiro mandatário do país fomente esta possibilidade – é se partir para o ataque ao direito à livre manifestação de opiniões. O presidente da República pode ter esquecido, mas sabe, desde o tempo de sindicalista, que fatos são fatos – não há como contestá-los. Opi- niões, porém, como as dos editoriais, refletindo o pensamento de empresários de comunicação, dependem de quem as expressa. Raramente, portanto, são coincidentes, o que não constitui razão para serem rechaçadas. Uma democracia costuma funcionar justamente com base nos consensos possíveis a partir de diferentes visões sobre uma determinada questão.


Obviamente, há situações nas quais algumas opiniões têm mais chances de se sobreporem a outras. O próprio poder público se vale disso, criando eventos diários que se transformam em palanque para discursos ou mesmo recorrendo a redes nacionais para transmitir um determinado recado. Não é devido a excessos ou a deformações na manifestação de opiniões, porém, que se deva simplesmente suprimi-las ou intimidá-las, atribuindo-as a “falsos democratas”.


Seja qual for o caso, uma democracia precisará assegurar sempre o direito à livre manifestação e o de defesa a quem for efetivamente prejudicado.




O mundo mudou, Zero Hora não
Zero Hora apoiou a DitaduraZero Hora apoiou a ditadura e isso não há editorial que apague. Então, quem é falso democrata?
Em 2002, quando publiquei alguns artigos no Observatório da Imprensa, até ser despejado em cumprimento de ordem direta de Nelson Sirotsky a Alberto Dines, por telefone, a Zero Hora partiu para o ataque. Devido às denúncias que fazia no Blog que tinha na época e no Observatório, a RBS chegou a solicitar investigação ao ex-Secretário de Segurança Pública, no tempo de um outro ex-funcionário dos Sirotsky. Fui fotografado na saída do trabalho e próximo de minha cada. Minha sorte foi ter amigos que trabalhavam no setor de inteligência da Polícia gaúcha.

Fiquem com uma amostra grátis do tipo de democracia que a RBS adora e pratica. O editorial da Zero Hora é de 28/04/2002. Como se vê, o mundo mudou, os Sirotsky não!

A construção de uma calúnia

Uma sucessão de mal-entendidos e de atos de má-fé levou na última semana o jornalista Ricardo Boechat, responsável pela coluna Informe JB, no Jornal do Brasil, a cometer um equívoco danoso à imagem da RBS. Na sua coluna do dia 19 último, Boechat divulgou uma nota sob o título “Grande furo”, com a informação de que a RBS TV havia sido condenada a indenizar o governo gaúcho em R$ 1 milhão por ter feito um acordo com assaltantes para libertarem reféns apenas quando a emissora pudesse cobrir o acontecimento ao vivo. Tudo é falso nessa notícia: a RBS não fez acordo com os seqüestradores, não foi julgada e muito menos condenada. O próprio colunista reconheceu o erro em nova nota publicada na edição do dia 24 passado, no mesmo JB, sob o título “Sem condenação”. (Veja a íntegra das duas notas nesta página.)

Porém, mesmo com o desmentido formal, algumas pessoas mal-intencionadas e outras desavisadas continuaram a repassar a primeira informação via internet ou a utilizá-la em pronunciamentos públicos. Até mesmo um antigo comunicador da praça, conhecido por seu temperamento rancoroso, passou a fazer proselitismo ético a partir da informação falsa. A RBS, evidentemente, está adotando as medidas judiciais cabíveis contra os detratores , mas, em respeito ao seu público e aos seus colaboradores, utiliza este espaço editorial para contar em detalhes a origem e a construção desta calúnia.

Tudo começou no dia 17 de dezembro de 2000, quando três assaltantes invadiram uma residência no bairro Cristal, em Porto Alegre. Dois dos criminosos foram surpreendidos pela polícia dentro da casa e mantiveram uma família refém por cerca de três horas. Durante a negociação para a rendição, os assaltantes exigiram a presença da imprensa e a transmissão ao vivo da televisão. No caso da RBS TV, seria impossível atender tal pedido por dois motivos: o manual de ética da empresa proíbe expressamente qualquer acordo ou submissão a chantagens impostas por delinqüentes e, naquele momento, estava no ar uma programação em rede nacional. Por isso, uma equipe de reportagem deslocou-se imediatamente para o local a fim de fazer a cobertura para o programa Teledomingo, produção local que entraria no ar um pouco mais tarde. Os assaltantes ficaram nervosos e a situação se prolongou até uma das reféns entrar no ar em entrevista por telefone. Não houve qualquer tipo de ingerência dos profissionais da RBS na continuação ou no desfecho do assalto.

O relato deste episódio nos autos do processo, pelo depoimento dos réus e das vítimas, levou o juiz relator a concluir equivocadamente que a RBS TV havia solicitado aos assaltantes o prolongamento do seqüestro até que fosse possível colocá-lo no ar. O absurdo acabou sendo potencializado pelo voto subjetivo e preconceituoso do magistrado contra a imprensa, mais especificamente contra a RBS.

Ao tomar conhecimento da peça processual, um já identificado servidor público que promove delirantes e obsessivos ataques à RBS encaminhou um artigo confuso a um site especializado em imprensa, originando-se daí as mensagens via internet que estão sendo distribuídas por algumas pessoas. O artigo chamou a atenção da produção do colunista Ricardo Boechat, que acabou sendo induzido ao erro pelo insidioso informante. Logo que constatou o equívoco, porém, o jornalista do JB tratou de se redimir, desculpou-se com a RBS e publicou a nota esclarecedora que, infelizmente, algumas pessoas insistem em desconhecer, ficando com a primeira versão absolutamente inverídica.

Como alguns leitores, ouvintes e telespectadores dos nossos veículos foram atingidos por esta corrente de maledicências, estamos repondo a verdade: a RBS não cometeu qualquer deslize neste episódio, não faz acordo com delinqüentes, não foi julgada e muito menos condenada. O esclarecimento se faz necessário porque uma mentira multiplicada pela internet, que dá poderes incontroláveis a anônimos e irresponsáveis, acaba confundindo a opinião pública. Além disso, o caso é exemplar no momento em que espertalhões procuram desacreditar os veículos de comunicação com o indisfarçável propósito de impor suas idéias e interesses sem a vigilância da sociedade.

Minha resposta ao editorial saiu no Observatório da Imprensa de primeiro de maio de 2002, com o título Parcas, mas não muito, onde concluo:

O equívoco do editorial está em atribuir ao juiz relator conclusão equivocada. Se equívoco houve, foi das vítimas, senão vejamos o depoimento da vítima Alexandre Paz Garcia, transcrito nos autos:

"... mas daí ficou acertado que demoraria um pouquinho para já aproveitar e aparecer do ‘Teledomingo’, que eles falaram: ‘Então ao invés da gente mandar uma equipe agora, a gente segura um pouquinho, manda que já aparece ao vivo no ‘Teledomingo’.

Complemente com o depoimento de outra vítima, Luciane Petrolli, que consta das peças processuais: "A demora se deu porque estava no ar o ‘Sai de baixo’ e eles queriam esperar até o ‘Teledomingo’ para botar no ar."

No editorial, a RBS conta o milagre mas não entrega o santo. "Ao tomar conhecimento da peça processual, um já identificado servidor público que promove delirantes e obsessivos ataques à RBS encaminhou um artigo confuso a um site especializado em imprensa, originando-se daí as mensagens via internet que estão sendo distribuídas por algumas pessoas. O artigo chamou a atenção da produção do colunista Ricardo Boechat, que acabou sendo induzido ao erro pelo insidioso informante."

Sobrou também para "um antigo comunicador da praça, conhecido por seu temperamento rancoroso" que "passou a fazer proselitismo ético a partir da informação falsa". Suspeito de que o editorialista esteja falando de Flávio Alcaraz Gomes, e a informação "falsa" é a que consta da Apelação Criminal nº 70 002 658 870, julgada na 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça gaúcho.

A estratégia de desqualificar o autor das denúncias, para se defender, também foi usada por dois ex-presidentes do Senado, antes de renunciarem.

Para encerrar, sugiro que o Observatório da Imprensa passe a identificar melhor seus articulistas. Quem sabe acrescentando alguns dados pessoais, como endereço, telefone, atestado de bons antecedentes, laudo psicológico, e-mail, cor dos olhos, a fim de que a RBS possa "identificar" o "servidor público" delirante, obsessivo e insidioso. Afinal, trata-se de um ser nocivo aos bons costumes jornalísticos praticado pelo coronelismo eletrônico.

Camões ficaria espantado com a dificuldade da RBS em lidar com a mudança do mundo.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.


O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já foi coberto de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.


E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.

Descarga na Privada

Teles - Sede Própria
O ranking das piores empresas privadas do Brasil.
É, privada é privada. Então? Descarga nelas!
Agora procure reportagens sobre os serviços nos grandes veículos da chamada "grande imprensa". Encontrou? Pois é, agora procure saber quanto tais empresas gastam em marketing na "grande imprensa". Entendeu. Espaço comprado, tanquilidade garantida. E pois querem se arvorar em defensores da liberdade de imprensa. Eles querem é liberdade de empresa!
O ranking fica, entre as teles, por percentual de não atendimento:

1º – Oi Celular: 70,27% (449 não atendidas de 639 queixas)
2º – Tim celular: 52,61% (585 de 1112)
3º – NET: 41,79% (168 de 402)
4º – Claro: 38,74% (351 de 906)
5º – Vivo: 32,92% (132 de 401)
6º – Telefônica: 28,53% (4.376 de 15.337)
7º – Embratel: 14,96% (104 de 695)

Entre os fornecedores, o ranking tem:

1º – Mitsubishi/Aiko: 90% (81 não atendidas de 90 queixas)
2º – Motorola: 40,33% (73 de 181)
3º – Semp Toshiba: 39% (39 de 100)
4º – Positivo Informática: 21,55% (39 de 181)
5º – Samsung: 20,31% (65 de 320)
6º – LG Eletronics: 18,64% (33 de 177)
7º – Nokia do Brasil: 16,09% (74 de 460)
8º – HP Brasil: 13,21% (7 de 53)
9º – Sony Ericsson: 7,45% (96 de 1288)

Se quisres saber mais como atuam as privadas, consulte aqui.

Deu no Viomundo


Ex-funcionário da Globo, editor do Jornal Nacional, Marco Aurélio Mello conta como José Carlos Blat atua a serviço da Globo em troca de favores. Como se pode ver, reporcagens do PIG sempre têm bandidos nas duas pontas.

Mello: A gravação de Blat que a Globo escondeu

Atualizado em 12 de março de 2010 às 21:25 | Publicado em 12 de março de 2010 às 21:20

por Marco Aurélio Mello, em seu blog

Da série ficção, a preferida dos internautas. Digamos que no início dos anos 2000 eu tivesse sido procurado por um renomado advogado criminalista de São Paulo. Digamos que ele me considerasse um interlocutor confiável a ponto de me contar alguma coisa e tentar obter de mim, em troca, alguma informação. Digamos que este renomado advogado criminalista estivesse defendendo um político polêmico que, ainda que assim o fosse, tivesse na letra morta da lei o direito de ampla defesa. Digamos também que, na conversa, ele tenha relatado que o promotor tinha feito um acordo espúrio com a Corte do Cosme Velho, para solapar a carreira política da tal personalidade polêmica. Para sustentar as suspeitas, tivesse me revelado que tal promotor teria se enriquecido ilicitamente e que era alvo de uma discreta investigação por um dos órgãos do Governo à época. Digamos, ainda, que a emissora tivesse tido acesso a material gravado por um de seus produtores especiais que comprovava a prática de crime pelo promotor, mas que teria feito acordo com ele para não divulgar a gravação em horário nobre, como fora o primeiro impulso. Para encurtar a história, digamos que tenham me perguntado se eu conhecia a existência da gravação. Teria respondido que sim. Digamos que ele tivesse me perguntado se eu conhecia o teor. Teria dito que não. E digamos, por último, que ele tenha me perguntado se eu seria capaz de localizar tal material e tomar conhecimento da denúncia. Disse que não, porque a fita jazia sobre a mesa de um importante jornalista da emissora e não podia ser subtraída de lá, sem que ninguém percebesse. Digamos que o promotor esteja na ativa até hoje, refém das organizações que o protegem, em troca de proteção e factóides eventuais, distribuídos, primeiro, a uma revista semanal de esgoto e repercutido em rede nacional no principal telejornal da emissora. Digamos que algum internauta viesse a me perguntar se isso acontece até hoje. Aí tenho que tergiversar: Nego, com veemência!

Deu no Luis Nassif

Bancoop: raio x de uma armação midiática
Por Alan Souza

Nassif, falando em escandalização da mídia: o juiz de direito Carlos Eduardo Lora Franco negou os pedidos do promotor José Carlos Blat. A decisão do juiz é simplesmente demolidora para o promotor e a Veja. Ressalva que as afirmações do promotor nem sequer são comprovadas por documentos nos autos. Aí vai o link: http://migre.me/nP9Q.

Comentário (do Luis Nassif)

Não sei se houve dolo ou não no Bancoop. As informações até agora divulgadas são insuficientes para dar consistência à acusação. Mas a sentença do juiz, negando o bloqueio de contas da Bancoop é o mais contundente documento até agora divulgado sobre as armações jornalísticas, em cumplicidade com promotores, visando criar fatos políticos sem evidências nos autos. Uma aula desnudando as formas de manipulação de inquéritos.

Confira-se que todo esse alarido foi manipulado, sem necessidade de apresentar provas (que não existem nos autos, segundo o juiz), por um promotor de atuação suspeita, há muitos anos, que sendo membro de um grupo de combate ao crime organizado, tornou-se sócio do filho de um bicheiro e inquilino de outro bicheiro – conforme reportagens que constavam dos próximos veículos que, agora, montaram essa cena.

Imprensa Blat Blat Blat

Os jornalistas do PIG em geral e da RBS em particular, não usam tinta para escrever. A constatação fica cada vez mais evidente pelo mau cheiro que exala das redações.
Por falta de tinta, os jornalistas destes grupos enfiam a caneta no cu para escrever. Isso não é só mau jornalismo, isso atenta contra a saúde pública.
Não bastasse termos água do DMAE com coliformes fecais, agora temos um jornalismo com quantidades assustadoras de merda boiando pelas páginas?!

É sempre o mesmo blá, blá, blá
Começa com um falso dossiê na privada da VEJA. O troço desce pelos canos e logo abaixo já tem as organizações globo captando os tocos. É ou não é o fundo da latrina. A RBS já tinha dado indícios de que andava no lixo. Duvidam, então leiam esta matéria do Cloaca News!

Blat Blat Blat da hora
A revista VEJA, manjadíssima depois do Boimate, se especializou em lançar factóides contra a esquerda em geral, e o PT em particular. Já expeliu fezes e misturou com dólares cubanos, FARC, contas no exterior, e tudo o mais da cartilha encomendada pelo setor de contra informações da CIA. No último fim de semana resolveu ressuscitar uma chantagem antiga de um grupo de São Paulo que atua abaixo do nível do esgoto, sob a batuta de José Serra. Com a manchete "A Casa do PT caiu", a revista faz reporcagem encomendada tentando ressuscitar uma suposta irregularidade na Bancoop, ligada ao sindicato dos bancários de São Paulo. Aquelas marmotas de consultório, que só leem Veja & Caras não devem ter notado.

Capas da Veja
A Veja dedica capa ao tesoureiro do PT, numa suposição já descartada pela Justiça. Mas Veja passa batido com a baixaria do Distrito Federal. Cadê Arruda nas capas da Veja?
Yeda Crusius passa por um tsunami de escândalos aqui no RS. E, veja só, o panfleto dos Civita não a reconhece.
Veja alcovita parceiros de crime, igual traficantes. Os principais envolvidos em corrupção não merecem espaço na VEJA. Conclusão, VEJA, para proteger corruptos, ataca honestos.
Ah, onde mais isso poderia acontecer mais um factóide se não seria na terra do José Serra. Aliás, o tipo de factóide tem a ver com várias outros nascidos na mesma pocilga do PSDB?
Rapidamente as páginas peçonhentas da VEJA foram repercutidas na Globo, Folha, Estadão & RBS. Do alto de suas canetas mal cheirosas, como diria o guro dos mal cheirosos, Boris Casoy, levantaram as mais graves suspeitas contra o PT. É sempre assim, se algo aparece com alguém de esquerda, o PT baila. Se for do DEM, PSDB ou PMDB sequer aparece o partido.

Um cocô chamado RBS

Uma empresa de merda!Uma empresa de merda!

A RBS replicou a mesma porcaria em todos seus veículos, blogs e o escambau. Veja alguns exemplos:
Genesis) Plantão de Zero Hora em 06/03/2010: MP investiga transações bancárias entre Bancoop e PT
1) em 07/03/2010, Zero Hora publicou: MP apura desvio Note que de repente a palavra predileta da RBS nestes tempos de Yeda Crusius desapareceu: suposto...
2) no dia 08/03/2010, depois de toda a repercusão e ainda na rubrica "Desvio de verba", Zero Hora mantém-se no ataque: PT contesta as denúncias do MP E na mesma matéria coloca mais "jornalismo isento e imparcial": Tucanos pretendem ouvir Vaccari em CPI - e de fato, depois de engavetar centenas de CPI a Assembléia Legislativa de São Paulo resolve abrir uma CPI, a do Blat, Blat, Blat.
3) em 09/03/2010, as vacas do Canal Rural mugiram: Bancoop é suspeita de fazer doações ilegais para o PT
4) Rosane de Oliveira, editora de política da RBS, dormiu com o ventilador ligado e, no dia 085/03/2010, cagou: Lama no ventilador
5) Diário Catarinense:
5.1) em 09/03/2010 - Promotor calcula em R$ 100 milhões desvio na Bancoop
5.2) em 10/03/2010 continuou: Tesoureiro é descartado
E, para concluir, o vaso sanitário que margeia o Arroio Dilúvio, na rubrica "CASO BANCOOP", hoje defeca: Cooperativa também atrasou imóvel de Lula.
E já mais não digo a respeito da RBS porque não sou vira-bosta e meu estômago começa a embrulhar.

Sátiro, um antído ao estrume da RBS!Sátiro, um antído ao estrume da RBS!

Blog Luis Nassif
Hoje, 12/03/2010, veja o que publica o blog de Luis Nassif: Juiz nega bloqueio de contas do Bancoop
E compare com a pocilga da Globo: Justiça nega bloqueio de contas da Bancoop e quebra de sigilo de petista
Note que mesmo publicando a decisão, a Globo continua insistindo, com quem diz, não basta entrar na lama, tem que se lambuzar.
É essa máfia que nos quer ensinar, através do Instituto Millenium o que é liberdade de expressão, ética, jornalismo.
Aliás! - Por que não vão tomar no CÚ!

OBS. Quer saber mais sobre a RBS, veja aqui e aqui.

COMO DIZ O AZENHA, do VIOMUNDO
Tudo de novo, igualzinho a 2006

Atualizado e Publicado em 11 de março de 2010 às 21:01

por Luiz Carlos Azenha

Nem para criar um novo jeito de fazer campanha o PSDB/DEM, em consórcio com Globo/Folha/Estadão/Veja, servem.

O modelito é idêntico ao de 2006: uma denúncia requentada, de um promotor "amigo", sai na capa da revista Veja. A Globo repercute no Jornal Nacional de sábado. Os jornalões correm atrás de "novidades" e produzem reportagens repletas de "supostos" e factóides, como o triplex do presidente Lula anunciado hoje com destaque no Jornal Nacional.

De novo, este ano, apenas o local da CPI: não será no Congresso Nacional, mas na Assembléia Legislativa de São Paulo. O objetivo é produzir "fatos" para alimentar a mídia e manter o assunto aceso durante a campanha eleitoral. Trabalho que será complementado pela CPI que investigará o MST em Brasília.

O objetivo é evitar que a candidata Dilma Rousseff cresça nas pesquisas eleitorais, especialmente em São Paulo e no Sudeste, revivendo o fantasma do PT como partido assassino, terrorista e bandido. Garantir a Serra, se de fato ele concorrer, os 70% dos votos paulistas sem os quais ele não tem qualquer chance de vitória.

Funciona? Pode até ser, como quase funcionou em 2006. Não deixa de ser revelador da falta de ideia e de projetos da oposição. E dos recursos à disposição do governador José Serra: uma campanha baseada na propaganda e nos assassinatos de reputação, tocados por mistificadores da estirpe de Reinaldo Azevedo, Otavinho Frias, Ali Kamel, Demétrio Magnoli e grande elenco.

Dá preguiça até de assistir.

10 de mar. de 2010

Globo escraviza liberdade de expressão!

Deu no vermelho.org

Anúncio censurado por O GLOBO!Anúncio censurado por O GLOBO!

O Globo inviabiliza anúncio sobre cotas e sofre ação na Justiça
Ativistas sociais e intelectuais do Rio de Janeiro protocolaram nesta segunda (8) uma representação contra o jornal O Globo no Ministério Público daquele Estado. Eles acusam a publicação de agir contra a liberdade de expressão ao inviabilizar um anúncio de um manifesto do movimento nacional Afirme-se!, favorável as políticas de ação afirmativa e das cotas raciais.
Segundo a ação há fortes indícios de “práticas infrativas à liberdade de expressão e ao direito à informação”. Para publicar o manifesto (figura ao lado), que no último dia 3 circulou em uma página em outros jornais nacionais, O Globo apresentou à Agência Propeg uma tabela no valor de R$ 54.163,20, mas após ter acesso ao conteúdo estipulou o valor em R$ 712.608,00.

“A alegação de O Globo para tal alteração foi expressa nos seguintes termos: o anúncio foi analisado pela diretoria e ficou definido que será Expressão de Opinião, pois, o seu conteúdo levou a esta decisão”, diz o conteúdo da ação.

Segundo a representação, o valor cobrado inicialmente estava dentro da realidade do mercado. Pelo mesmo anúncio, por exemplo, o jornal Folha de S.Paulo cobrou R$ 38.160,00 e o Estado de S.Paulo R$ 37.607,23.

“Deve ser dito que, dos jornais mencionados, a Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo competem, no mercado editorial, em distribuição, circulação e influência nacionais. Em termos de linha editorial, esses três veículos são, nitidamente, contrários às cotas e às políticas de ação afirmativa. No entanto, diferentemente de O Globo, todos os demais aceitaram publicar o Manifesto, custeado pela sociedade civil por um preço comercialmente realista”, diz o documento.

A Campanha

O principal objetivo da campanha Afirme-se foi sensibilizar os ministros do Supremo Tribunal federal (STF) para a justeza e constitucionalidade das políticas de ação afirmativa já existentes, a favor de indígenas e afrodescendentes. A principal delas são as cotas em universidades, a regularização de terras dos remanescentes dos quilombos e programas especiais dos ministérios das Relações Exteriores e reforma Agrária.

Diz a representação que no Brasil a adoção de tais práticas, “implementadas timidamente há menos de uma década, vem sofrendo ataques poderosos de setores da grande mídia.

“Há uma verdadeira campanha que objetiva duas coisas: 1) extinguir, vetar, destruir as poucas iniciativas institucionais de ação afirmativa já existentes; 2) impedir, bloquear, derrotar qualquer possibilidade de implantação ou criação de novos instrumentos legais e institucionais de ação afirmativa.”

A representação é assinada pelos professores Alexandre do Nascimento, Rodrigo Guerón e pelo advogado André Magalhães Barros. Um abaixo-assinado será anexado a ação que já aguarda uma posicionamento da Justiça.

Da Sucursal de Brasília,
Iram Alfaia