28 de fev. de 2009

Mídia Bandida


Os grandes grupos midiáticos brasileiros agem como o bandido mitológico Procuste. Procuste estendia suas vítimas numa cama, os mais cumpridos cortava o que sobrava da cama, os menores espichava até caberem nela.
O editorial da Folha de São Paulo que tentou mudar de nome Regime Militar de 1964, de ditadura para ditabranda, cumpre importante papel pedagógico para o entendimento do jornalismo que se fez e se faz, do que se entende por ditadura.
Primeiro, como a Folha de São Paulo fez parte da ditadura, inclusive transformando os furgões que transportavam jornais em camburões a serviço dos torturadores, quer reescrever a história para livrar a própria cara. Neste caso, como nos crimes de colarinho branco, a Folha ao invés de lavagem de dinheiro faz lavagem da história, como quem diz: se não houve ditadura então não fomos tão safados assim... Que papelão!
Segundo, todos sabem que a Folha mantém relações umbilicais com o PSDB e com os figurões que brilharam nos porões da Ditadura, como Romeu Tuma. Ao se perfilar ao lado do PSDB/DEM a Folha se impôs o triste papel de assassinar reputações dos opositores do PSDB/DEM sejam eles quais forem. Em compadrio com a VEJA, usa um senador inexpressivo do nordeste, Jarbas Vasconcelos, que vem sendo acusado de corrupção deste que foi prefeito de Recife, para de um lado atacar a parte do PMDB que apóia Lula, e de outro lado para atacar a candidatura de Dilma Roussef.
Aliás, não é sintomático ser Dilma uma sobrevivente da tortura do período militar? Vale lembrar a acusação do senador do DEMO, Demóstenes Torres, de que Dilma mentiu aos militares que a interrogaram? O que o senador sonega, como agora faz a Folha, é a informação de que foi interrogada sob tortura, e ainda assim preferiu mentir do que entregar os companheiros. O jogo bruto contra Dilma se dá exatamente quando próceres do PSDB/DEM afundam administrativa e eticamente: Cássio Cunha Lima, do PSDB da Paraíba, foi cassado, Yeda Crusius, do PSDB gaúcho, é uma ex-governadora em exercício, e José Serra só não se encontra nas mesmas condições porque vem blindado pela Folha e porque consegue abafar a instalação de mais de 30 CPIs? Ué, e aquela máxima de quem não deve não teme? A Folha escreve “Zeca do PT, que responde a ações judiciais”, mas não usa do mesmo padrão de tratamento dizendo por exemplo que José Serra, que esteve envolvido com a máfia das ambulâncias, segue silencioso sobre as mortes do desabamento do túnel do metrô!? Marcelo Cavalcanti, o primeiro cadáver do PSDB gaúcho, foi encontrado morto no lago Paranoá, em Brasília, no momento que estava sob investigação da Polícia Federal pela participação no esquema de corrupção montado no governo do PSDB no RS e nem por isso os jornalões vêm a público acusar o PSDB pela morte. Muito menos tantar esclarecer as razões da morte.
No futebol o jogador que comete falta é o primeiro a levantar o braço dizendo que não fez. Quando apareceu o cadáver de Marcelo Cavalcanti os primeiros a levantarem o braço e apontarem para a oposição foram exatamente Yeda e Carlos Crusuis, marido e mulher, ambos do PSDB, enviando cartas à RBS. Por que à RBS? Não seria pelo simples fato de Yeda, como ex-funcionária, sentir-se blindada pela RBS? Ou seria porque a RBS só exige prova do PT e do PSOL mas não exige provas do casal Crusius?

Terceiro, o espírito corporativista dos grandes meios de comunicação. Nenhum outro veículo sequer mencionou a tentativa de revisionismo histórico da Folha, e muito menos as ofensas desferidas pela família Frias contra Maria Victoria Benevides e Fábio Konder Comparato. Se no embate político na arena do Congresso um Deputado ofende outro, os jornais estampam manchetes, agora quando a Folha usa expressões de puteiro para atacar dois professores de reconhecido comportamento ético e profissional, nenhum ousa sequer registrar os fatos, muito menos se posicionar. Uso de baixo calão pela Folha, inclusive chamando Dilma e Marta de “vadias e vagabundas” tem dois significados: que lhe faltam argumentos, e trazer a público sua verdadeira face.

Quarto, no âmbito internacional a mídia trata Hugo Chaves, que já se submeteu a 15 escrutínios, como ditador, mas não usa o mesmo termo para com Álvaro Uribe, da Colômbia. A Folha ataca o MST mas nunca ataca o partido dos DEMOCRATAS, que abriga em seu seio gente como o homem do castelo Edmar Moreira. O Globo nem poderia alegar desconhecimento do homem do castelo, por que sua dama “mascará de ferro”, a impoluta Miriam Leitão, é cunhada do dito cujo. Ataca o Ministro da Justiça Tarso Genro simplesmente por fazer parte do Governo Lula, mas se compraz com idiossincrasias de Gilmar Mendes, talvez o pior presidente que o STF já teve em todos os sentidos, sempre se manifestando fora dos autos na defesa de corruptos notórios como Daniel Dantas, ou fazendo acusações sem provas, como no caso do grampo que não existiu. Por que a Folha cobra explicações devido ao encontro de Dilma com os prefeitos para tratar das obras do PAC, como se fosse um evento político, e é, mas silencia com a propaganda milionária do SABESP, em nível nacional, sendo apenas uma empresa paulista, sob a batuta do peessedebista José Serra? Como se pode ver, os meios de comunicação se escandalizam seletivamente...

Quinto, os meios de comunicação são uma concessão pública, gostem ou não seus detentores. Está na Constituição. No entanto, nenhum deixa isso claro para seu público leitor ou telespectador. Por que será? Por que as renovações das concessões não são tratadas publicamente, discutidas com os que estão submetidos a essas famílias mafiosas? A RBS domina 80% do mercado midiático gaúcho. Tem jornal, rádio, TV, internet, TV a cabo, provedor, telefonia, sem contar a participação em outros ramos da economia. Seria no mínimo justo que se discutisse esse monopólio, quem sabe um plebiscito para ver o que pensa o povo gaúcho e catarinense a respeito desse polvo amplamente ramificado. Digo polvo, mas também podem chamar de câncer que não é nenhum eufemismo.

Sexto, os grandes grupos econômicos que exploram os meios de informação são unanimemente contra os movimentos sociais. O MST é cobrado pela ocupação de fazendas improdutivas, mas não cobram dos donos das fazendas o que a Constituição exige, a função social, ou seja, produtividade. Os gastos do MST são cobrados mas os empréstimos não pagos pelos fazendeiros, não. Porque não cobram da RBS o fato de ter pego empréstimo subsidiado do Banrisul e do Banco do Brasil? Por que não tomam empréstimos nos bancos particulares, já que para os meios de comunicação a empresa pública não presta, o que presta é a privada. Acusam antes de informar, ao mesmo tempo se perfilam ao lado dos grandes grupos econômicos, independentemente do papel que desempenham, ou das falcatruas em que se envolvem. Nos casos de corrupção, atacam o agente público corrompido mas silenciam no que diz respeito ao agente corruptor. Onde estão as manchetes para acusar Daniel Dantas? Para cúmulo da insensatez, são capazes de cobrar do servidor público que pega um corruptor em flagrante delito, ou tentar comprar um delegado não é crime?

Para refrescar a memória dos arautos da moralidade, vejam aqui os 45 escândalos da era FHC, também conhecida como Década Perdida!

23 de fev. de 2009

Um homi perturbado

Confesso que fiquei a par da existência de Políbio Braga desde quando foi cargo de confiança de governador sem essa prerrogativa. Depois, foi como no poema Bochinco do Jayme Caetano Braum, nunca mais vi:

E a china - essa pergunta me é feita
A cada vez que declamo
É uma coisa que reclamo
Porque não acho direita
Considero uma desfeita
Que compreender não consigo,
Eu, no medonho perigo
Duma situação brasina
Todos perguntam da china
E ninguém se importa comigo!

E a china - eu nunca mais vi
No meu gauderiar andejo,
Somente em sonhos a vejo
Em bárbaro frenesi.
Talvez ande - por aí,
No rodeio das alçadas,
Ou - talvez - nas madrugadas,
Seja uma estrela chirua
Dessas - que se banha nua
No espelho das aguadas!


Pois não é que numa gauderiada andeja pelos campos virtuais fui parar no sítio onde a chirua dá expediente e a encontrei gritando em público o que ela, num “bárbaro frenesi”, já fazia na privada. Eu, só dou a palavra, que mais não está a venda, mas da parte de lá não posso dizer o mesmo, como podem conferir abaixo (da cintura). Reparem que a troca de propostas feitas na janela do bochincho está invertida e isso é da natureza:

23 de fevereiro de 2009 06:46 Para: POLIBIO BRAGA
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Está bem, eu procuro a minha e tu procura a tua. Chinelão!

Em 20/02/09, POLIBIO BRAGA escreveu:
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> Vai te catar, cara. Vê se procura a tua turma de mensaleiros.

> ----- Original Message -----
> From: Crestani
> To: POLIBIO BRAGA
> Sent: Friday, February 20, 2009 6:26 PM
> Subject: Re: [Jornalista Polibio Braga] Novo comentário em Protógenes
> apóia PSOL, mas não tem nada a ver com ....
>
>
> Políbio Braga, eu não havia pensado nisso, mas a tua reação me deixou
> convencido disso. Ninguém reage dessa forma, sem ter sido acusado, por um
> comentário em matéria que versa sobre práticas antigas de políticos gaúchos
> idem, se no íntimo não dispuser de informações que os demais não sabem. A
> ameaça é uma arma rasteira própria de sujeitos rasos. Dito isto, passo a me
> convencer que fornecestes todos os elementos de pessoas perturbadas
> mentalmente, por um motivo ou outro, que só tu e teu psiquiatra sabem.
> Atenciosamente,
>
> Gilmar Crestani
>
>
>
> 2009/2/20 POLIBIO BRAGA
>
> Se você se refere a mim, como um dos jornalistas pagos para defender a
> Yeda, gostaria que confirmasses por e-mail isto, claramente, tipo:
> Confirmo que o jornalista Polibio Braga é um dos jornalistas pagos para
> defender a governadora Yeda Crusius.
> Caso faças isto, vou te meter dois processos, um cível e outro criminal.
> Terás que provar em juízo a declaração ou irás para a cadeia e pagarás
> indenização no cível.
> Espero que tenhas coragem de levar às últimas consequências o que
> afirmas e não sejas leviano como a Luciana e o Ruas.
>
> Polibio Braga
> ----- Original Message -----

> From: Gilmar Antonio Crestani
> To: polibio.braga@uol.com.br
> Sent: Friday, February 20, 2009 4:39 PM
> Subject: [Jornalista Polibio Braga] Novo comentário em Protógenes
> apóia PSOL, mas não tem nada a ver com ....
>
>
> Gilmar Antonio Crestani deixou um novo comentário sobre a sua postagem
> "Protógenes apóia PSOL, mas não tem nada a ver com ...":
>
> Não tenho motivos para apoiar o PSOL nem o Protógenes, mas tenho
> motivos suficientes para achar que tudo o que foi dito é verdadeiro.
> Inclusive que jornalistas são pagos para defenderem-na.
>

> Publicar este comentário.

Como diria a Miss Pantalha, não podemo se entregá pros home (opis!!), embora penso que seria melhor a china se entregar, para não ser levada a manu militari.
Então é por isso, com gente tão alegre, que o erário é uma festa só!

20 de fev. de 2009

A Familia Crusius Addams


O CORVO
Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de alguém que batia levemente a meus umbrais
«Uma visita», eu me disse, «está batendo a meus umbrais.
            É só isso e nada mais.»
 
Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P'ra esquecer (em vão) a amada, hoje entre hostes celestiais —
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
            Mas sem nome aqui jamais!
Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundindo força, eu ia repetindo,
«É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
            É só isso e nada mais».

E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
«Senhor», eu disse, «ou senhora, decerto me desculpais;
Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
Que mal ouvi...» E abri largos, franquendo-os, meus umbrais.
            Noite, noite e nada mais.
A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais —
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.
            Isto só e nada mais.

Para dentro estão volvendo, toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
«Por certo», disse eu, «aquela bulha é na minha janela.
Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais.»
Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.
            «É o vento, e nada mais.»

Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
Mas com ar solene e lento pousou sobre meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais.
            Foi, pousou, e nada mais.

E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
«Tens o aspecto tosquiado», disse eu, «mas de nobre e ousado,
Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais.»
            Disse-me o corvo, «Nunca mais».

Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos seus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,
            Com o nome «Nunca mais».

Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
Perdido, murmurei lento, «Amigo, sonhos — mortais
Todos — todos lá se foram. Amanhã também te vais».
            Disse o corvo, «Nunca mais».

A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
«Por certo», disse eu, «são estas vozes usuais.
Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais
            Era este «Nunca mais».

Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu'ria esta ave agoureira dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
            Com aquele «Nunca mais».

Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
No veludo onde a luz punha vagas sombras desiguais,
Naquele veludo onde ela, entre as sombras desiguais,
            Reclinar-se-á nunca mais!

Fez-me então o ar mais denso, como cheio dum incenso
Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
«Maldito!», a mim disse, «deu-te Deus, por anjos concedeu-te
O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!»
            Disse o corvo, «Nunca mais».

«Profeta», disse eu, «profeta — ou demónio ou ave preta!
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais,
Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!»
            Disse o corvo, «Nunca mais».

«Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!, eu disse. «Parte!
Torna à noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!»
            Disse o corvo, «Nunca mais».

E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha dor de um demónio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão mais e mais,
E a minh'alma dessa sombra, que no chão há mais e mais,
            Libertar-se-á... nunca mais!
 
Tradução de Fernando Pessoa (1888-1935) do poema de autoria de Edgar Allan Poe(1809-1849)

13 de fev. de 2009

Cui prodest?


Quem sustenta a "face da corrupção"?
Não nos esqueçamos, Yeda chegou lá por mãos alheias, às quais paga tributo. Quid prodest? O que interessa é quem dá sustentação ao governo Yeda e as razões disso. As razões respondem à pergunta latina: Cui prodest? A quem interessa a existência da "face da corrupção" no comandando do maior orçamento do RS? Óbvio, os que dela (Yeda) e dele (orçamento) podem auferir lucros! E quem fica com o maior quinhão? A RBS! Duvida, então pense em quantos veículos a RBS dispõe em todo o RS - 80% da mídia gaúcha é explorada pela RBS. E em todos os veículos da RBS há sempre algum órgão público patrocinando algo. Para refrescar a memória, enquanto o DETRAN enfrentava uma auditoria arrasa quarteirão, o mesmo órgão patrocinava vários veículos da RBS. A influência disso podia ser constatada diariamente na Zero Hora. Ninguém lia que alguém era responsável pelo roubo de 40 milhões. Pasmem, o ladrão era... o DETRAN. Não entendeu? Então explico: o DETRAN é um órgão público, uma pessoa jurídica. Matavam dois coelhos com uma cajadada: denegriam um órgão público, esporte predileto da RBS, e desviavam o foco dos larápios.
Quando o Chefe da Casa Civil do Governo Yeda, Cesar Busatto, teve seu modus operandi exposto em praça pública pelas gravações do Vice-Governador, a RBS partiu pra cima do vice. Quando Jairo Jorge, eleito prefeito de Canoas pelo PT convidou Cesar Busatto, a RBS aplaudiu. Quando o mesmo prefeito envergonhado descantou o verso, a RBS fez um caderno especial de Domingo, chamando de a Volta da Guerra Fria. Portanto, para a RBS, negar salário público para um notório corruptor é ato de guerra fria. Conclusão: se há corrupção no RS, pode ter certeza, é porque os corruptos contam com o beneplácito da RBS.
Estamos vivendo um dos momentos mais degradantes da política gaúcha, com um governo de marionetes, cujo único objetivo é destruir as instituições públicas e atacar os movimentos sociais. Os resultados estão por aí, estendidos no chão: violência a qualquer hora do dia, dengue, febre amarela e leishmaniose ocupando os espaços deixados pela falta de saúde. Na educação então nem se fala, já que a falta dela é a marca de todos quantos ocupam cargo no atual governo.
E isto tem cara, é a coroa Yeda Crusius, sob patrocínio da RBS.