10 de jun. de 2008

Feijó & Yeda: um jeito velho de governar


Um galinheiro guardado por raposas. Este é o clima no Palácio Piratini. Pelos fundos entrou, a pedido da RBS, o ex-governador Antonio Britto. Do subterrâneo da política gaúcha a senhora Crusius ressuscitou Jair Soares e Rospide Neto. São tataravós da política. Outro que não larga o osso, e o Banrisul, é o turco da Salém.
O novo jeito de governar da ex(?)-funcionária da RBS lembra a famosa frase do Príncipe Tancredi, personagem de Il Gattopardo, de Tomaso di Lampedusa: "tutto deve cambiare affinchè niente cambi" (mudar tudo para que tudo continue como está). Afinal, o que vem ser este tal de Gabinete da Crise se crise não existe? A própria Zero Hora, porta-voz do grupo RBS, diz em manchete que não há crise, mas "atrito". São eufemismos para apagar da memória dos gaúchos este escândalo nababesco.
Por que, afinal, foram defenestrados Delson Martini, César aBusatto, Marcelo Cavalcante, coronel Nilton Bueno, Flávio Vaz Netto, Ariosto Culau et caetera se não existe nada?

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