19 de out. de 2004

O justo-meio no meio injusto

O grego Eubulo (375 a.C.) estabeleceu algumas regras, etiqueta, a respeito do vinho.
"Três taças preparo para os comedidos: uma para a saúde, a segunda para o amor e o prazer, a terceira para o sono. Depois de tomar a última taça, os convidados prudentes vão para casa. A quarta taça não é nossa, pertence à violência; a quinta ao tumulto; a sexta, à folia; a sétima, aos olhos roxos; a oitava, ao policial; a nona, à bilis; a décima, à loucura."
Também na política os gregos buscaram a moderação, pois os deuses puniam a desmedida. Os romanos também procuraram não concentrar poderes. E quem ousou, como Júlio César, foi punido.
Observando os governantes da américa latina eleitos nas últimas duas décadas, também pode-se afirmar:
O primeiro mandato pertence ao povo, o segundo, aos usurpadores.
A reeleição é recurso espúrio. Os resultados têm mostrado isso. A moderação é a razão de ser das democracias.

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