O aristotélico animal político
A comunidade cultural rio-grandense, dos CTGs ao Chalé da Praça XV, sabe que Mônica Leal foi escolhida Secretária da Cultura do RS por suas virtudes. Ser filha do Coronel Pedro Américo Leal e por cavalgar.
Ah, isso é! Um Governo que tem Mônica Leal na Secretaria de Educação só podia mesmo dar rasteira em eucalipto e tombar fazenda de celulose.
Na matéria do panfleto da RBS fica-se sabendo que se trata de uma área até agora intocada, mas que o tombamento vai mudar esta história, e poderá ser tocada.
Tocada, bolinada e estuprada.
É, e para não dizerem que estou distorcendo, vou reproduzir na íntegra o texto de Zero Hora:
"De acordo com o presidente da CMPC Celulose Rio Grandense, Walter Lídio Nunes, os aspectos ambientais, geográficos e históricos do local motivaram a companhia a transformar a área em RPPN:
- É um local voltado para a Lagoa dos Patos, intocado e que abriga várias espécies. Pretendemos criar trilhas e ampliar nosso projeto de educação ambiental, trazendo as pessoas até aqui - explica Nunes, que adianta que a empresa deve investir R$ 200 mil nos próximos meses no manejo da reserva para receber a comunidade".
Não sou eu, mas o presidente da Celusose quem diz que pretende "criar trilhas" num local "intocado".
Caindo do Cavalo
Não por acaso, no momento em que a Governadora se preocupava em dar posse ad eternum de uma área intocada a uma celulose chilena, fazendo-a intocável ao movimentos sociais mas bolinável aos proprietários, um dos teatros mais antigos do Brasil, inaugurado em 1833, o Theatro Sete de Abril de Pelotas era interditado.
Por falta de condições! O telhado pode vir a cair.
Puxa, é mesmo! Afinal de que importa um teatro a menos, se a principal atriz da cena cultural, Mônica Leal, anda a cavalo dos gaúchos!?
Nenhum comentário:
Postar um comentário