5 de dez. de 2010

Amazon ama a Zona… Morta!

Amazon-wikileaksOs veículos vinculados à facção Instituto Millenium são sempre incisivos em condenar falta de liberdade de expressão em Cuba, Venezuela, Irã e, com menos ênfase, China. São os mesmos que silenciam a respeito do mesmo direito em Honduras, Colômbia ou Síria.

Agora, os EUA mostram todo o verdadeiro apreço que têm pela liberdade de expressão. A verdade é que, cada vez que algo semelhante à liberdade de expressão ocorre por aquelas, caem governos ou derrubam credibilidades. Watergate já é história. Recentemente, o próprio Obama, ao tratar os necoms da FOX de oposição, também mostra o conceito de liberdade expressão.

E o que foi o engajamento da velha mídia construindo versões mentirosas a respeitada existência de armas de destruição em massa?

Há um filme, A traição do Falcão, com Sean Penn, que mostra que não há nada de novo a respeito das revelações da WikiLeaks. Tudo se repete porque, como na fábula da rã e do escorpião, é da natureza do império.

Com a publicização da troca de informação entre as embaixadas e a matriz, mais um vez se verifica o que sempre se tinha conhecimento mas faltavam as provas. Ao se descobrirem nús, o que fazem? Censuram!

E o papelão maior coube à Amazon. De maior vendedora de livros, revela-se também a maior responsável pela censura a WikiLeaks! Não nos resta outro caminho que o boicote. Quem comprava por lá, deve mudar de hábito. Há milhares de outros sites. Comprar na Amazon é também patrocinar a censura, a falta de transparência nas relações internacionais. Boicotar a Amazon significa atingir quem expulsou, sem aviso prévio, a Wikileaks.

Na próxima vez que alguém vier falar em liberdade de expressão, lembre-se que a Amazon pôs a Wikileaks no index, como fazia a Inquisição, na Idade Média, a pedido do governo americano, o paladino da moralidade. Dos outros!

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