11 de dez. de 2010

Relação envelhecida

 pedido passagem

A foto ao lado, tirada por ocasião do encontro que selaria a refundação do PSDB é reveladora. Os três patetas (FHC, Serra & Aécio) não se conversam. Comandam!  Não se reúnem. Fazem conchavos. Um não olha para o outro, e fazem de tudo para se manterem à frente.

Na foto, os figurantes parecem estarem caminhado. No cruzamento, um puxa pelo outro para passar à frente. Fernando Henrrique está indo tirar o pé da cozinha. Aécio, sentindo-se apertado, procura o banheiro. E Serra grita: Pó pará, governador!

Estes são os melhores quadros do PSDB. E estão amontoados no porão. Algum museu poderia recolher e emparedá-los?

A refundação, que seria importante para o quadro político, desde que trazendo o PSDB para uma política mais iluminista, seria de bom alvitre para a democracia brasileira. Mas precisam exorcizar alguns cadáveres. O obscurantismo das eleições precisam ser discutidas pelo partido. Não é possível que um partido tido por intelectuais continue associado à Opus Dei, à TRF e ao facção Instituto Millenium. O submundo precisa ser posto no seu devido lugar. Outro ponto que o PSDB precisa discutir é a encenação da bola de papel. Não traz nenhum benefício à política um candidato a presidente que simule uma agressão e de maneira tão descarada.

No que diz respeito ao RS, o PSDB precisa fazer primeiro uma sessão de psicanálise. Ou bem internem a representante ou terão muita dificuldade de convencerem os gaúchos para uma segunda chance. O encerramento tem sido uma condensação do que foi o mandato. LOUCURA!

Dacanal & Yeda

O polemista e professor José Hildebrando Dacanal, que fez questão de publicar na imprensa sua desfiliação do PSDB quando da passagem da colega pelo Governo Federal, lá se vão 10 anos, sabia de quem se tratava. Afinal, eram da lavra dele os discursos da colega de UFRGS. Pelo menos foi o que me disse, na Livraria do Arnaldo, na presença deste. Nunca mais nos falamos, até porque ele andava meio José Serra.

“Quando eu for velho como você, professor, também serei conservador!” Foi a última vez que dirigi a palavra ao meu ex-professor da Letras da UFRGS. Com a vitória de Tarso, do “grupo de Santa Maria”, como ele se referia a um grupo de político daquela terrinha, deve estar mascando o freio, louco por abrir mais alguma polêmica. Gostaria muito de ler algum artigo dele, aos moldes daqueles publicados no antigo Correio do Povo, a respeito do governo do RS que se extermina e da campanha de José Serra.

Dacanal foi um professor brilhante, um intelectual ímpar mas medíocre em termos políticos. Modelito PSDB!

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