2 de nov. de 2010

Burrice explícita

Encontrei no blog do Rodrigo Viana a preciosidade que registro para a posteridade. Não é toda hora que um exercício espontâneo desnuda a face crua, mas verdadeira, de um grupo nefasto. Como não sou do Rio nem nunca assinei O Globo, imagino que o brinde pela assinatura seja um fardo de capim…

Editorialista sucumbe ao peso de suas idéias!“NÃO INTERESSA À SOCIEDADE A EXPLORAÇÃO POLÍTICA DESTA DIVISÃO, NA QUAL ESTADOS MAIS RICOS, COM POPULAÇÃO MAIS ESCLARECIDA, FICARAM COM GOVERNADORES DE OPOSIÇÃO.”, Editorial d’O Globo, da famiglia Marinho, em 02/11/2010.

O editorialista estava com os pés, os quatro, postos sobre o teclado quando foi alçado aos píncaros pelo peso das ideias  perpetradas na frase acima. Não é só a manifestação de preconceito explícito, mas principalmente o retrato de uma deficiência mental alarmante. Das duas, uma, e nenhuma a favor d’O Globo: ou foi um mal informado ou um mal intencionado.  Ou as duas. De qualquer sorte, traduz com perfeição porque sempre estão atrelados ao peso do atraso. São asneiras indigestas como esta que leva a direita ser de direita.

Para ficar com apenas dois estados ricos, que não ficaram na oposição: Rio Grande do Sul e o próprio estado sede d’O Globo. Mas poderia citar Ceará, Bahia ou mesmo Espírito Santo. Se o jornal não consegue sequer compreender a realidade que o cerca, o que se dirá de algo maior, mais amplo? Falece-lhe o sentido da humanidade que lhe pesa.

Se com a raciocinada o editorialista pretendia alçar voos mais altos, é melhor desistir. Jegue não voa…

Jornal O Globo, não compre; se comprar, não abra; se abrir, não leia; se ler não acredite, ou então, SE ACREDITAR, RELINCHE!

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