9 de jun. de 2004

Confiteor

Flávio Aguiar, professor de Literatura, petista de carteirinha e colunista da Agência Carta Maior, não necessariamente nesta ordem, faz às vezes de escudo petista. Papel inglório: defender o indefensável.
Antes já havia pego com a mão na botija, tentando descontruir a condidatura peemedebista em Porto Alegre. Aguiar não convencia, apenas descontruia.
Agora, vendo o estrago mas não admitindo, tenta nos convencer, os traídos, a sermos complacentes com os traidores. "Não é hora de escolher com o amargor nem com a decepção."
Não poderia ter sido mais claro. O PT deixou um lastro de amargor e decepção. E, apesar disso, quer que tecemos encômios a mau defunto. Infelizmente, a "pedagogia do oprimido" de hoje é aprender com o algoz. Nada de "síndrome de Estocolmo". Virar a outra face não passa de puro masoquismo.
O PT precisa aprender, e vai ter a lição que precisa, quando vier pedir votos. Até lá, pode estufar o peito e se deslumbrar.

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